Sociedades, Nações, Países, Pessoas.
As três primeiras não são propriamente pessoas, mas são as pessoas que as enformam.
Hoje em dia várias pessoas defendem que um dos efeitos da pandemia Covid-19 será os seres humanos caírem em si e, em consequência, irá aumentar a solidariedade, a compreensão, o respeito mútuo. Entre os países e entre as pessoas.
Pela minha parte tenho as maiores reservas sobre isto, aliás, tenho mesmo as maiores dúvidas que haja modificações relevantes nessa matéria.
Começar com coisas simples, relativamente a pessoas, pois quanto a países basta atentar nas últimas 3 semanas.
No dia a dia, as frases simples - pedir desculpa, pedir licença, agradecer - que uso lhe é dado por muitas pessoas?
Um uso constante delas seria um bom contributo para melhorar a nossa vida e a relação de uns com os outros.
Muitas vezes vale a pena observar as coisas à nossa volta começando pelas “cenas” corriqueiras do dia a dia, pelo quotidiano da vida das pessoas.
> Na pastelaria - "Quero um café".
Esta frase simples ouço-a recorrentemente, todos os dias e proferida por pessoas diferentes, e são muitas, engravatadas ou não.
Mas vários outros e outras, como eu e minha mulher - bom dia, se faz favor, quero dois cafés, um mais cheio, um pão de sementes torrado com pouca manteiga, e um croissant folhado simples. Obrigado.
> No supermercado - quer o nº de contribuinte na sua factura?
Sim, se fizer favor.
Observo que muitos, á pergunta do caixa respondem apenas com o nº do contribuinte. Depois de conta paga, não são muitas as pessoas que dizem - obrigado, tenha um bom dia.
> Na farmácia - Tem máscaras? Invariavelmente, a frequência da ausência de “um obrigado” é assustadora.
> No posto de combustíveis - "quero atestar o carro", e o obrigado é caso raro.
> Quando do infortúnio - de familiar, amigo ou colega de curso ou colega de profissão, uma regra muito frequente - deixar uma coisa qualquer nos facebook!!!!
Creio que sofremos de um grave défice de ternura e de simpatia. Perante familiares, amigos, colegas, vizinhos.
Faltam imenso os pequenos gestos.
Respeitar, saber respeitar, fazer-se respeitar. Para muitos parece complicadíssimo.
Respeito de uns pelos outros, desde logo nas coisas mais básicas, no quotidiano.
Claro que a falta de respeito constante para com os cidadãos comuns por exemplo por parte dos titulares de orgãos de soberania ajuda muito a este lamentável estado de coisas.
AC
Hoje em dia várias pessoas defendem que um dos efeitos da pandemia Covid-19 será os seres humanos caírem em si e, em consequência, irá aumentar a solidariedade, a compreensão, o respeito mútuo. Entre os países e entre as pessoas.
Pela minha parte tenho as maiores reservas sobre isto, aliás, tenho mesmo as maiores dúvidas que haja modificações relevantes nessa matéria.
Começar com coisas simples, relativamente a pessoas, pois quanto a países basta atentar nas últimas 3 semanas.
No dia a dia, as frases simples - pedir desculpa, pedir licença, agradecer - que uso lhe é dado por muitas pessoas?
Um uso constante delas seria um bom contributo para melhorar a nossa vida e a relação de uns com os outros.
Muitas vezes vale a pena observar as coisas à nossa volta começando pelas “cenas” corriqueiras do dia a dia, pelo quotidiano da vida das pessoas.
> Na pastelaria - "Quero um café".
Esta frase simples ouço-a recorrentemente, todos os dias e proferida por pessoas diferentes, e são muitas, engravatadas ou não.
Mas vários outros e outras, como eu e minha mulher - bom dia, se faz favor, quero dois cafés, um mais cheio, um pão de sementes torrado com pouca manteiga, e um croissant folhado simples. Obrigado.
> No supermercado - quer o nº de contribuinte na sua factura?
Sim, se fizer favor.
Observo que muitos, á pergunta do caixa respondem apenas com o nº do contribuinte. Depois de conta paga, não são muitas as pessoas que dizem - obrigado, tenha um bom dia.
> Na farmácia - Tem máscaras? Invariavelmente, a frequência da ausência de “um obrigado” é assustadora.
> No posto de combustíveis - "quero atestar o carro", e o obrigado é caso raro.
> Quando do infortúnio - de familiar, amigo ou colega de curso ou colega de profissão, uma regra muito frequente - deixar uma coisa qualquer nos facebook!!!!
Creio que sofremos de um grave défice de ternura e de simpatia. Perante familiares, amigos, colegas, vizinhos.
Faltam imenso os pequenos gestos.
Respeitar, saber respeitar, fazer-se respeitar. Para muitos parece complicadíssimo.
Respeito de uns pelos outros, desde logo nas coisas mais básicas, no quotidiano.
Claro que a falta de respeito constante para com os cidadãos comuns por exemplo por parte dos titulares de orgãos de soberania ajuda muito a este lamentável estado de coisas.
AC
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