terça-feira, 28 de julho de 2020

VAI SER o QUE SEMPRE FOI.... ou NÃO?
A UE melhor, o Conselho, chegou a um acordo, o qual vai ainda ao Parlamento Europeu e, depois, tendo presente o envelope financeiro que terão em principio direito a receber seja a fundo perdido seja como empréstimos, os países têm de apresentar a curto prazo planos com projectos, projectos que devem obedecer a certas regras que creio estão no essencial ultimadas pela comissão da UE.
Os projectos serão passíveis de rigorosa apreciação por parte do Conselho e, concretamente, por parte de certos países, os tais ditos frugais.

Pessoalmente não tenho dúvidas de que em todos os países houve ao longo de décadas trafulhices, desvios de dinheiros dos fundos vários da UE, etc.
Mas creio que Portugal está muito bem colocado nesse campeonato.
Estou por exemplo a lembrar-me dos programas de formação em fábricas e empresas em que certos habilidosos (segundo alguns, uns vigaristas na minha opinião) ganharam rios de dinheiro à conta do nº de pessoas que indicavam em formação e mais não eram que os trabalhadores que já tinham. Foi aliás uma das fontes para depois saltar para os grandes bancos e grandes empresas. Que a laje lhe seja bem pesada.
Estou por exemplo a lembrar-me também de outros programas  como do tristemente famoso FEDER.
Tanto quanto se sabe ou melhor, quanto se dizia (tudo má língua obviamente) nunca como nesses tempos áureos se venderam tantos Toyota e Mitsubishi todo o terreno. Viaturas típicas para a agricultura nacional, absolutamente essenciais e indispensáveis para a nossa agricultura como qualquer bruto iletrado sabe perfeitamente.

FEDER, mais ou menos equivalente a - Forma Escandalosa de Derreter à Exaustão Recursos.
Estou até a imaginar coisas possíveis de terem acontecido nesses tempos como, sei lá, desses dinheiros em vez de os aplicar integralmente naquilo para que foram concebidos comprar, por exemplo, parcelas da outrora enorme propriedade de Rio Frio, ou um bom andar em Sesimbra, um bom Toyota naturalmente, um barquinho, sei lá, tantas coisas que imagino pudessem ter acontecido.
Mas isto sou eu a pensar alto, na minha habitual mente retorcida, porque ninguém faria coisas destas.
Portanto, voltando ao assunto do momento, o tal irrepetível anunciado pelo Rei, cá para mim vai haver muito projecto chumbado na UE e Conselho, vai haver balbúrdia e, OXALÁ, exista da parte da UE e do CONSELHO e da COMISSÃO um apertadíssimo controlo dos dinheiros ou será mais ou menos como no passado.
Aguardemos.
AC

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