domingo, 6 de setembro de 2020

COMO AVALIAR o PAÍS ? A SOCIEDADE ?
Pelas estatísticas, através do INE. Com os números da segurança social. Pelas diatribes da CIP, da CAP, da UGT, da CGTP. 
Pelos sindicatos e associações de todos os tipos.
Talvez pelo jornal Expresso, Público, Observador, Diário de Notícias, Jornal de Notícias. Também pelos jornais dos "economês"!!!!
Ah, e pelas TV, todas, e muito pelos programas de futebolês que agora dizem ir reduzir muito mas que ontem, reparei parecer-me quase o mesmo, mas posso estar enganado pois quase não acompanhava/acompanho!!!
Pelas passeatas e discursatas de Marcelo, ou de Costa.
Pelo que anunciam, Costa, e outros.
Pelas algazarras na Assembleia da República, pelas poucas vergonhas na Assembleia da República, pelas discursatas dos ministros da Administração Interna ou da Justiça, ou da segurança social, ou do Ambiente e mais o seu inenarrável secretário.
Pelos telefonemas de presidentes estrangeiros!
Pelos elogios de membros da UE. 
Pelo escárnio ordinário dos Holandeses.
Pelos convites para virem ao Conselho de Estado.

Avaliar o País tendo presente tudo isto, sim, claro, mas muito mais, muito mais.
Muito mais, como por exemplo, o mau estado do asfalto na A-23 para não referir outras auto-estradas e para não mencionar certas nacionais embora haja nacionais e regionais/ municipais em impecável estado, a não limpeza de matos e florestas, as sucessivas incongruências no âmbito do ministério da saúde ou do ministério da educação, as actividades as declarações e os inenarráveis despachos do Jr, o continuado não cumprimento de programas de contrapartidas de contractos militares e outros, a manutenção da equipa do fundo de resolução, a douta e segura opinião de certos ditos jornalistas sobre os grandes processos no âmbito da justiça, a pouca vergonha à volta das CCDR, a pouca vergonha de continuar por clarificar que Forças Armadas Portugal deve ter perspectivando-se o futuro mas, entretanto, os sucessivos governos  entretêm-se a destruir a Instituição Militar, a existência de incongruências como cidades com pouco mais de 6 a 7000 habitantes quando várias freguesias em Lisboa têm dezenas de milhares de habitantes, a tristeza de listagens dos ditos mais poderosos, a doação de milhares e milhares de euros a vários OCS numa clara e ostensiva demonstração de que estão no bolso de António Costa, as poucas vergonhas à volta da TAP, da CP, do NOVO Banco, da REN, o que me parece ser uma pouca vergonha a crescer com a história do hidrogénio, a manipulação da comunicação social como nunca se viu em Portugal, a inacreditável telenovela dos drones para vigiar os campos e as florestas.

E a DGS?
E os lares?
E quando a própria mãe, na RTP2 diz que ele não é confiável?

Que deve pensar o cidadão comum de tudo isto?
Que segurança, que confiança deve sentir?
Pensem nisto.
Bom Domingo.
António Cabral (AC)


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