De acordo com o que se lê por aí, o inquilino do Palácio de Belém mandou um dos seus assessores informar publicamente que vetará qualquer proposta de alteração do mapa actual de freguesias.
A justificação é de que não se muda a organização administrativa do país em vésperas de autárquicas.
Penso que faz todo o sentido. Penso que o PR tem razão no que defende.
Mas nesta coisa da organização administrativa do País há um problema. Um não, há vários problemas.
Desde logo um, que me parece óbvio: um país com cidades que têm população entre 5000 a 7000 habitantes (Portalegre, Penamacor, etc. etc.) e tem freguesias com dezenas de milhares de habitantes, não é um país, é uma coisa mal amanhada, e com o qual delira esta cambada sentada à mesa do orçamento. Mas é um país onde se propõe um dia de luto pela morte do canário, onde se quer a eutanásia, onde se passa o que se passa nos lares, etc.
Outro problema, é que as máfias políticas instaladas não querem alterações profundas que acabe com este degradante espectáculo de um país desorganizado, torcido, pois poderia acontecer que se perdessem “tachos” para a clientela. E a vida está difícil! Portanto, querem é mais freguesias, para instalar mais mafiosos à mesa do orçamento.
Terceiro problema, que de facto não é problema, a proposta que parece estaria a ser posta em cima da mesa para mais 600 freguesias, mostra a qualidade desta canalha que nos pastoreia. E confirma a categoria e a qualidade de uma criatura que no passado não muito longínquo se opôs a este género de proposta. Fica assim confirmada, ainda que não fosse preciso, a desonestidade intelectual da criatura.
AC
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