sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

SOBERANIA,  CCE  >>>>> UE
O PM António Costa vê o calendário a apertar, o início da nossa presidência temporária aproxima-se, 1 de Janeiro de 2021 está à porta.
Às presidências Europeias ficam sempre ligadas certas coisas, umas políticas, outras pitorescas, outras ainda com reflexos para a vida pessoal de certas criaturas que durante seis meses andam num corrupio. Muita balbúrdia, muita reunião, muitos almoços e jantares e prendas e beijinhos, muita declaração de princípios, muitos jogos debaixo da mesa de que muitos patéticos nem se chegam a aperceber, e muito faz de conta que os pirosos do costume levam a sério, acreditam.

A primeira presidência portuguesa foi em 1992. No Centro Cultural de Belém. Depois, foi em 2000 e a terceira foi em 2007, Sócrates PÁ!! E daqui ficou o Tratado de Lisboa, PÁ.
António Costa anda e andará numa lufa-lufa, mas o seu papel será institucionalmente bem diferente e menos relevante dos desempenhados por Cavaco Silva e António Guterres, PÁ! Mais apagado PÁ! Tratado de Lisboa assim o dita, PÁ!
Quando olho para o meu exemplar do livro que testemunha a presidência Portuguesa de 1992 encontro coisas do passado que muitos não se recordarão. Alguns exemplos: A Crise da Jugoslávia discutida em Lisboa, a expulsão de Palestinos dos territórios ocupados, a eleição do presidente do Parlamento Europeu, acordo de paz para El Salvador, conferência de Moscovo sobre o Médio Oriente, cerimónia de assinatura do Tratado de União Europeia em 7 de Fevereiro de 1992 em Maastricht, declaração sobre a África do Sul, declaração de princípios sobre disposições constitucionais na Bósnia - Herzegovina, mecanismo de câmbios do SME, Conselho Informal da Juventude, cimeiras transatlânticas CE- EUA e CE - CA, encontro CE- Mercosul, conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento.
António Cabral (AC)

Ps: como me lembro também da periódica (1991) chegada de ministros portugueses ao aeroporto de Valkenburg nos arredores de Haia, por exemplo, João de Deus Pinheiro ou Fernando Nogueira.

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