Penso que o Coronel Carlos Penha Gonçalves se não está quase vai a caminho de dois meses como responsável pela logística do processo de vacinação COVID e gripe.
Tive curiosidade e fui à procura do CV do homem, sobretudo depois de ouvir tantas queixas sobre a sua frouxa actuação comparativamente com o herói das vacinas. Uma das queixosas, a inarrável senhora da ordem dos enfermeiros.
Ando com a sensação de que este Coronel não tem nem pouco mais ou menos os meios que colocaram à disposição do herói das vacinas. Creio que é capaz de ter para aí metade.
E quem providenciou essa máquina ao herói das vacinas?
Foram os ministérios da saúde e defesa nacional e neste com grande ênfase o chefe do estado-maior general das Forças Armadas, que na Marinha tinha sido superior hierárquico do herói das vacinas.
Os centros de vacinação que possibilitaram a vacinação em massa no tempo do herói foram em boa parte encerrados e o herói das vacinas partiu para outra.
Agora, o Coronel que se desenrasque!
Mas, como dizia em cima, estava com curiosidade e vejo que o Coronel tem formação de alto gabarito.
É licenciado em Medicina Veterinária pela Universidade de Lisboa (1984),
Mestre em Biologia Molecular pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (1992),
Doutorado em Imunologia pela Umea University, Suécia (1999).
Prestou provas de Agregação na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (2007).
Ingressou no quadro permanente de Medicina Veterinária do Exército em 1986 no posto de Tenente.
Ingressou no quadro permanente de Medicina Veterinária do Exército em 1986 no posto de Tenente.
Foi promovido ao posto de Coronel em 2008.
Entre 2000 e 2001 foi investigador pós-doutorado no Cambridge Institute of Medical Research, University of Cambridge, UK.
Chefe da Unidade de Genómica do Instituto Gulbenkian de Ciência entre 2002 e 2018.
Entre 2000 e 2001 foi investigador pós-doutorado no Cambridge Institute of Medical Research, University of Cambridge, UK.
Chefe da Unidade de Genómica do Instituto Gulbenkian de Ciência entre 2002 e 2018.
Desde 2003 é investigador principal do laboratório de Genética de Doenças no Instituto Gulbenkian".
Não está mal. Mas, lá está, o homem não parece querer ir para chefe do Exército. Pelo menos não está ainda a fazer campanha promocional!
AC
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