Desde há décadas que o envolvimento das nossas Forças Armadas (depreciativamente chamam tropa) em operações chamadas de paz, tem tido um contributo positivo para a imagem do nosso país no estrangeiro.
Naturalmente, lamentavelmente, e independentemente das tiradas grandiloquentes de pomposas criaturas, o caso Miríade mancha a nossa reputação, a reputação e prestígio das nossas Forças Armadas e em particular o Exército.
As suspeitas envolvendo militares e ex-militares do Exército em tráficos criminosos, para lá da criminalidade é obviamente uma nódoa que cai sobre a Instituição Militar. E cai concreta e nomeadamente sobre o homem da tutela e estas chefias militares que implementam sempre medidas extra depois da casa arrombada. Que sempre se mostram como se viu na recente audição. O da tutela nunca tem nada a ver com as medidas operacionais. É mais generalidades, soberba e ver as estrelas.
Podem vir jogar com palavras, prestígio, imagem, o que quiserem, o que está aí é uma nódoa indisfarçável que cai sobre a Instituição Militar. O que é muito triste, lamentável.
Repito, LAMENTÁVEL.
E, por isso mesmo, tudo devia ser apurado até ás últimas consequências, com brevidade, estejam envolvidos militares, ex-militares, magistrados, juristas, empresas, empresários, intermediários, haja ou não ligações a processos de lavagem de dinheiro passando por circuitos de muito conhecidos países.
E, por isso mesmo, tudo devia ser apurado até ás últimas consequências, com brevidade, estejam envolvidos militares, ex-militares, magistrados, juristas, empresas, empresários, intermediários, haja ou não ligações a processos de lavagem de dinheiro passando por circuitos de muito conhecidos países.
AC
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