domingo, 5 de dezembro de 2021

F O T O G R A F I A

Foi sobretudo a partir de 2004 que me tornei um bocado maluquinho pela fotografia. E aumentando cumulativamente o prazer pelas caminhadas. O primeiro livro, muito antigo, andaria eu pelos meus 18/19 anos quando tive também a primeira máquina fotográfica, uma Canon Canonet QL 19. 

Depois seguiu-se a Canon Canonet QL 17. E a vida continuou, décadas, felizmente, profissão, casamento, filhos, andar pelo mundo em serviço e em férias, e muitas fotografias. E netos. E viagens. E muitas fotografias. A esmagadora maioria, uma porcaria do ponto de vista técnico. Mas registando bons e maus momentos, recordações, fases da vida. Exemplos de algumas das preciosidades guardadas:

Até umas escassas fotografias tirei com a máquina espião, em 1985 a 1987, na Bélgica. Fiz mesmo espionagem marota ainda que inofensiva. Mas em 1991 comecei a ter mais ambição. E aí municiei-me de uma Nikon F 801S, uma belíssima máquina analógica. 

E aí comecei a fazer algumas coisas mais sérias, mas ainda e por muitos anos com uma percentagem elevadíssima de autênticos desastres fotográficos. Mas em 2004 começou a haver alterações, mesmo a sério. Estudei mais, estudei fotografia. Livros vários. Passaram 17 anos e sobretudo nos últimos 4 a 5 anos lá vou conseguindo fazer algumas fotografias engraçadas, aceitáveis. Na companhia da minha Nikon D 90, digital. Há dias estive a olhar para a nova Nikon Z 7……….a língua e os "tintins" caíram ao chão quando olhei o preço!

Mas neste campo, como em outros sectores da vida, há sempre espaço para aprender, melhorar, corrigir. E se tenho algum calo agora, ainda assim, de vez em quando, sai cada porcaria. Mas não desisto. 

E sigo várias recomendações, como esta de "Joe McNally".


Ele recomenda; shoot early, shoot often, shoot the stuff you love, and, oh yeah, have I mentioned yet…..have fun.

É isto, como escrevi no livro em Abril de 2011 - Sempre! Muito gozo! É sobretudo isto, evidentemente, o que sinto todas as manhãs quando saio para ir andar a pé e tomar café. Claro, com a Nikon por boa companhia.

António Cabral (AC)

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