quarta-feira, 20 de abril de 2022

IH………QUE FAZER COM TANTOS €€€€

Agora que o governo vai aumentar brutalmente as verbas consignadas para as Forças Armadas, que fazer com tanto dinheiro, 

….eu que já nem sei o que isso é,……. sobrando mês há décadas…….

Por um lado, acompanhando as interrogações e preocupações dos "pequeninos" como o da figura que encontrei nos meus arquivos,  talvez a sonharem com aumentos de ordenado a médio prazo, interrogo-me sobre quantos sorrisos terão recentemente aflorado aos rostos dos chefes militares actuais com a perspectiva de verem aumentados os seus orçamentos e verem delineada a muito curto prazo uma Lei de Programação Militar (LPM) e, depois, vê-la a ser executada sem os cortes drásticos e alterações do passado.

Ah……..ah, .......estão aqui a puxar-me pela manga da camisa e ...........segredam-me algo........que estou equivocado....... percebi!

Ah, OK......patetamente eu estava a basear-me nas várias declarações de muitos especialistas, civis e militares, depois de ter começado a inaceitável agressão militar da Rússia sobre a democrata Ucrânia. Estava a basear-me, também, em declarações como as, da senhora que ainda não era ministra, daquele deputado que tinha sido e ainda era chefinho lá na Assembleia da República A(R), e estava a esquecer-me das recentes do que ainda era ministro mas queria muito (e conseguiu) mudar-se para passar a maior parte do tempo a voar para Bruxelas para muitas e profícuas reuniões.

Ora, uma conhecida "especialista" destas coisas já veio sossegar a malta, ao mesmo tempo que mostra os seus imensos conhecimentos sobre forças e assustadoras siglas em inglês!

Portanto, como era evidente, e a "especialista" já começou a esclarecer, o orçamento de 2022 para as Forças como os 221 militares que partiram 6ª Feira Santa para a Roménia, é exactamente o mesmo, repito, é exactamente o mesmo, obviamenteque o que tinha sido proposto em Outubro passado, muito antes da guerra da Ucrânia ter começado. Como se viu anunciado por esse mundo fora e por cá, a invasão russa levou vários países da NATO e da União Europeia a imediatamente baterem logo no peito e - ai ele é isso, pois vamos a ele! Só não disseram - rapidamente e em força!

"en passant" ", a especialista", lá alertou para que despesas de sustentação destas forças no terreno têm custos muito elevados, e as verbas para essa sustentabilidade serão esgotadas rapidamente. REPITO, MUITO ELEVADOS E ESGOTAM-SE RAPIDAMENTE. 
Pronto, já passou o recado, missão cumprida.
Aliás o recado está suficientemente tão bem dado que se foi ao ponto de escalpelizar ainda mais os milhões e milhões que custa manter por cá o sector da defesa (para a especialista defesa parece continuar a ser só Forças Armadas (FA)), como com a tal LPM (a especialista nunca revela o curioso historial da LPM), pensões e reformas de pessoal, encargos com saúde, e até fala da sempre pouco mencionada Lei das Infra-estruturas Militares.

Pronto, recado bem passado, dentro de dias haverá certamente outro artigo do tipo "encher chouriços".

Por mim, como cidadão preocupado, pouco conhecedor destas coisas, mas atento, apesar das tiradas grandiloquentes desde o papagaio-mor ao intrujão-mor passando pelos defensores de exércitos imperiais ou de forças holísticas, ou ainda aos pequenotes que foram considerados ininputáveis e a outros que o são ainda mais mas sem que os OCS isso lhes chamarem, sempre considerei que o país não deve virar a cara aos seus compromissos formais e ao que se passa na envolvente externa, mas deve colocar os pés bem assentes na terra. 

E os formalmente responsáveis, devem sempre ter em conta em primeiro lugar as reais e fundamentais necessidades dos cidadãos e famílias portugueses.

O que sempre pensei acerca do meu país incluindo estas coisas militares baseia-se no passado mais recente, a que me referirei em outro postal.

AC

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