sexta-feira, 29 de abril de 2022

A PROPÓSITO …………
É caso para dizer que, ao Camões de - "mudam-se os tempos mudam-se as vontades" - sucederam-se cada vez mais as - "mudanças mudadas em permanente mudança" - tão típicas de gentinha "poucochinho" e sem palavra. Sempre para tentarem disfarçar questões e assuntos bem mais prementes da nossa sociedade.

Naturalmente que a vida e as sociedades e as instituições têm que evoluir, mal seria, mas quando nos lembramos de, valores e de interesses permanentes, coisas que sabemos ser olhadas como tolas e patéticas por certa "gentalha" (Balsemão dixit) dos interesses discretos (militares e civis), às vezes apetece relembrar coisas do passado dado que surgem de novo grandes batidas no peito e tiradas grandiloquentes.

Porque, salvo melhor opinião, "democracia" e as instituições que ela tem de comportar para ser sadia, "contraditório", "respeito pelas opiniões sérias legitimas e fundamentadas", "valores inerentes à nossa civilização", "interesses permanentes do Estado", "segurança", "desenvolvimento harmonioso", é nesta esfera de coisas que as sociedades se diferenciam.

E assim, umas de facto evoluem e modernizam-se, mantendo-se bem estruturadas e com decente nível de vida proporcionado aos cidadãos.
Outras, realmente, definham, estagnam, tornam-se pântanos, são como lentamente se vai transformando este desgraçado rectângulo e ao que vai parecendo, para inteira satisfação de gentalha discreta civil e militar. 

Escrevi acima que "apetece relembrar coisas do passado recente" mas interrogo-me: valerá mesmo a pena?
É que lá muito no fundo, a esmagadora maioria não quer saber de coisa nenhuma fora, o futebolês, as telenovelas, as redes sociais folclóricas, as mulheres e os homens que se voltaram a casar ou a divorciar, o ordenado da socialite A ou B, se o Benfica tem treinador, se a Temido acaba com a máscara, etc.

A realidade mostra-me (como hoje verifiquei num auditório de uma faculdade em Lisboa) que a esmagadora maioria dos meus concidadãos se está borrifando para a maioria das coisas.

Como o professor Marcelo Rebelo de Sousa se meteu a esgrimir com o inarrável António Costa a propósito de democracia, mais Forças Armadas, mais Pátria e etc., não desisto, e socorrendo-me da ajuda prestimosa do meu melhor amigo militar, vou insistir  em recordar coisas e, para começar (ainda que no passado já tenha aflorado assuntos relacionados) atirar-lhes à cara com o que coloco em baixo, ainda que sabendo que se vão rir de tão alarves que são. 
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E que tal recordar mais isto:
É o que farei em texto separado.
António Cabral

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