sexta-feira, 29 de abril de 2022

RÚSSIA, EUA, CHINA, UK, FRANÇA, ALEMANHA

Como sempre acontece, a esmagadora maioria dos cidadãos de todos os países impressionam-se muito, comovem-se muito, emocionam-se muito, mas pouco pensam porque têm um determinado nível de vida (uns) ou, porque são basicamente uns desgraçados sem nível de vida nenhum (muitos).

A minha convicção é de que, por exemplo, na China e na Rússia, dificilmente existem por lá condições para reflexão seja sobre o que for e, quem se atreve a reflectir alguma coisa "não fica lá muito bem de saúde", para dizer o mínimo.

Nos EUA, tirando as camadas média muito alta e acima nem sabem porque acontece isto e aquilo ou onde é Portugal, gastam-se nas TV, em Daytona e no Super Bowl, e a correr para as pizzarias e McDonalds. Uma sociedade com crescentes problemas sociais e de saúde pública. 

Em França, por exemplo, os coletes amarelos demoraram um tempinho a revoltar-se mas, depois……….
Depois das eleições do passado 24 de Abril, Macron terá crescentes problemas nas periferias de imensas cidades e vilas, por exemplo. 
Ele diz que vai unir os Franceses todos. Pois.
O tempo dos "bidonvilles" miseráveis e mais ou menos pacíficos vai estoirando cada vez mais, pois aos "dóceis" "tugas" sucederam-se em crescendo os turcos, os muçulmanos, etc.

Na Alemanha, desde o plano Marshall, deixaram de gastar muito dinheiro em armamento, embora produzem o bastante para exportação (i.e. fragatas e submarinos para Turquia e Grécia), têm a China como grande cliente, têm há décadas gás e petróleo mais barato basicamente da Rússia e com isso, diligentes e empreendedores como são, tornaram-se competitivos e controlam grande parte dos países na Europa, incluindo muitos do tempo dos impérios. 
E, obviamente a UE, estando agora Macron a ver se em bicos de pés consegue tirar-lhe algum protagonismo. Mas continuando todos muito amigos e nada de questões de interesses.

No Reino Unido a maioria ainda não percebeu que boa parte do nível de vida vem da indústria do armamento e da "City" (cidade muito independente dentro da cidade de Londres, coisa que pouca gente sabe) "City" onde Árabes, oligarcas, chineses e muitos outros "democratas" têm boa parte do dinheiro. Ah, e também continuam convencidos de que com a saída da UE poderão voltar a ser uma grande potência.

Vem isto a propósito da guerra na Europa. 
E não troco as coisas: Rússia invasora, Ucrânia invadida. 

De acordo com as diárias lavagens ao cérebro no mundo Ocidental através dos OCS em particular nas TV com um massacre das mesmas coisas desde manhã à noite, e de acordo também com as patéticas e inarráveis prestações do execrável Putin em que até pudemos ver este novo Czar a formalmente despachar com ministros à frente das câmaras TV temos, consoante a barricada palradora, de um lado puros e anjos, do outro diabos, de um lado a defesa de valores e nada de interesses, do outro só interesses, de um lado a defesa das pessoas, de outro só malandros, etc. 
É preciso paciência e estômago para aturar tanta demagogia e aldrabice de todos os lados.

Como sublinhei em cima a amarelo, eu não troco as coisas

Mas nunca apreciei que me tratassem por pateta. Assim continuo.
E, entretanto, o desgraçado povo Ucraniano é cada vez mais massacrado e autêntico joguete nas mãos do inimigo e dos "amigos". 

Aguardo, esperando o melhor mas, cada vez mais preocupado com o pior que pode vir.
Por cá, se a Graça Freitas se riu da gripezinha que nunca cá chegaria, também temos patéticas criaturas a garantir que não há problemas com o gás e etc., e Marcelo a explicar onde ficam as nossas fronteiras.
Valha-me São Pancrácio!
AC

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