PORTOS. PORTO de LISBOA.
Num intervalo de tarefas e outros assuntos, estive a divagar interiormente com os meus botões, sobre coisas da vida, perspectivas, e às tantas dei por mim a pensar em desenvolvimento do país, exportações, etc.
E lembrei-me de portos, quer Sines quer Lisboa, até devido a um amigo que profissionalmente trabalha nos dois.
E com ele devo almoçar dia 6 do próximo mês.
Estive a olhar para o de Lisboa, que comecei a conhecer melhor no início dos anos sessenta do século passado. E assisti a modificações, uma das maiores sendo o que resultou em consequência da Expo 98.
O porto de Lisboa é sem dúvida um dos que mais vital papel desempenhou e desempenha na economia portuguesa.
Interessante olhar à sua história.
Condições de navegação e abrigo óptimas.
Do que julgo saber, por exemplo os Fenícios andaram por cá, e terão criado na margem Norte do Tejo uma colónia - Alis Ubbo - mais tarde ocupada pelos Romanos.
Seguiu-se a Olissipo e mais tarde Olissipona.
O período Árabe seguiu-se á ocupação Romana.
O comércio com o exterior incrementou-se.
O estuário do Tejo oferece condições extraordinárias, nesse capítulo e em espaço estratégico.
Na odisseia dos Descobrimentos o porto de Lisboa teve papel determinante.
Estaleiros navais, construção de embarcações diversas.
Até ao final do século XVI o porto de Lisboa tornou-se um importante entreposto comercial Europeu.
O porto de Lisboa aí está, o majestoso Tejo desce por ele até ao Atlântico.
Desde 1887, altura das grandes obras de modernização, o porto tem crescido.
Dos últimos anos persistem algumas interrogações ou indefinições, como a questão dos contentores, por exemplo.
E, correlacionadas, as questões de como aproveitar áreas da margem onde se situam, Montijo, Barreiro, Seixal, Almada, etc.
Aguardemos, pois a tormentosa questão "aeroporto" terá também impacto sobre o porto.
AC
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