quarta-feira, 29 de novembro de 2023

FANTOCHADA?
José Luís Carneiro diz que vai fazer compromisso de legislatura com Ordem dos Médicos
Este projeto político foi apresentado no final da reunião, entre o candidato socialista, acompanhado pelos deputados do PS, Maria Antónia Almeida Santos e Lacerda Sales, com o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes.

Ora bem, aposto que o Pedrinho, o Montenegro, o Raimundo, a Mórtagua e o André estão a olhar para as ordens profissionais existentes para além da dos médicos e, também, para a lista imensa de profissões no país.

Em Portugal existem imensas profissões para não dizer a maioria, que são escarnecidas, desprezadas, violentadas. 
À cabeça os militares depois os agentes de segurança, mas todas em geral que não se podem manifestar, que não têm poder reivindicativo, e designadamente por não serem importantes para as centrais sindicais com a CGTP à cabeça.

Alguns, engraçado verificar, arvoram-se em pilar da sociedade. Em tempos apercebi-me disto em relação aos enfermeiros. Ora os enfermeiros como imensas outras profissões são pilar, e não o pilar da sociedade.

Penso evidente que, marceneiros, canalizadores, pintores, varredores de rua, jardineiros, taxistas, carpinteiros, coveiros, condutores de transportes públicos, auxiliares nas escolas, notários, carteiros, estivadores, caixas nos supermercados, nadadores salvadores, electricistas, estucadores, alfaiates, cozinheiros, ajudantes de cozinha, empregados de mesa, pasteleiros, músicos, encenadores, realizadores de cinema, pilotos de barra, pescadores, operadores de gruas e guindastes, soldadores, tratadista, floristas, peixeiras, merceeiros, pedreiros, ardinas, topógrafos, agrimensores, mecânicos de automóveis, revisores de contas, revisores de transportes públicos, agentes de seguros, mineiros, bancários, fiscais camarários, fiscais da EMEL, guardas-noturno, mergulhadores, anestesistas, operadores de câmara, autarcas, cantoneiros, guarda-rios, guias turísticos, gestores, agentes de empresas de imobiliários, funcionários da bolsa de valores, contínuos, fotógrafos, jornalistas, actores, pilotos de aviação, pilotos de navios, biólogos, investigadores, geólogos, veterinários, empregados de bar, funcionários de empresas de segurança, informáticos, matemáticos, escritores, sindicalistas, historiadores, bibliotecários, pedagogos, teólogos, construtores civis, nutricionistas, silvicultores, psicólogos, desportistas, optometristas, oculistas, viticultores, enólogos, radialistas, telefonistas, cabeleireiras, barbeiros, dietistas, farmacêuticos, condutores de comboios, armazenistas, escanções, etc., não são profissões susceptíveis de causar preocupações específicas aos candidatos à chefia do PS e aos chefes dos restantes partidos.

Mas já quanto a, pelo menos, militares, juízes, magistrados do MP, advogados, economistas, engenheiros, arquitectos, agentes das forças de segurança, agentes do SIS, agentes do SIED, diplomatas, professores dos ensinos primário secundário e superior, bombeiros, enfermeiros, banqueiros, etc., estas profissões são susceptíveis de causar preocupações específicas aos candidatos à chefia do PS e aos chefes dos restantes partidos.

TODAS as profissões têm de ser respeitadas, reconhecidas.
Naturalmente, as que têm voz e particularmente as que têm imprensa, são aquelas a que os políticos prestam alguma atenção, particularmente em épocas antes de eleições.

Parece-me indesmentível que ao longo dos anos a regra nos sucessivos governos é não olharem com decência e equilíbrio para estatutos e carreiras de variadíssimas profissões, como por exemplo aquelas (a começar pelos vistos pelos médicos) com quem agora querem fazer pactos de regime. Que palhaçada, que fantochada.

Salvo melhor opinião a sociedade portuguesa está cada vez mais esfrangalhada, desequilibrada em muitos aspectos e sectores e nomeadamente salarial. Resultado à vista.

Mas, naturalmente, desde 2015, sempre com muito afecto, com muito virar de página, e. . . . com muita mentira despudorada, e uma descomunal e descarada ausência de vergonha na cara da maior parte dos sucessivos titulares de órgãos de soberania.
Antonio Cabral (AC)

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