Polícia Judiciária detém alegado membro do grupo criminoso PCC após altercação no trânsito
Por Revista de Imprensa 09:30, 15 Jan 2024
A Polícia Judiciária deteve um presumível operacional do grupo criminoso brasileiro PCC (Primeiro Comando da Capital) numa altercação de trânsito no passado dia 9: numa rotunda nos arredores de Lisboa, uma discussão sobre quem tinha prioridade entre o condutor de uma carrinha de transporte de mercadorias e um inspetor-chefe da Polícia Judiciária, numa viatura de serviço, acabou em violentas agressões dos dois elementos na carrinha ao inspetor, que se vê obrigado a chamar reforços: acabam detidos por agressão.
O momento, que decorreu em Loures, perto do Instituto de Polícia Judiciária, levou a que os “detidos, com idades na casa dos 20 anos” tenham sido “presentes a tribunal e estão sujeitos à medida de coação de apresentações periódicas”, salientou a edição desta segunda-feira o ‘Diário de Notícias’.
Um dos detidos tem nacionalidade brasileira e outro é luso-brasileiro: nenhum teria carta de condução e garantiram ser funcionários de uma empresa de transporte de mercadorias. No entanto, a PJ suspeita que o luso-brasileiro seja operacional do PCC – tem tatuado uma Kalashnikov, símbolo comum entre os membros do maior grupo brasileiro de crime organizado com ligações ao tráfico internacional de cocaína e cuja presença em Portugal continua a não ser confirmada pelas autoridades nacionais.
Oficialmente, as autoridades nacionais não confirmam nem comentam a presença em Portugal de operacionais do PCC, mas a imprensa brasileira tem dado destaque à expansão do grupo criminoso no país. De acordo com a ‘CNN Portugal’, um relatório confidencial do Serviço de Informações de Segurança apontou que há mil elementos do PCC a viver em Portugal, sobretudo na Margem Sul do Tejo.
(Os sublinhados são da minha responsabilidade)
Portugal, um país seguríssimo.
Nele se sentem seguros por exemplo, desde os que,
- vão ao centro tradicional das cidades e vilas da margem Sul do Tejo depois de jantar centros que estão sempre cheios de pessoas e sobretudo de famílias,
- aos com escritórios na Avenida Almirante Reis ou no Martim Moniz,
- aos que se passeiam em qualquer das localidades de um e doutro lado do IC 19,
- aos que circulam na linha de Sintra.
Sempre seguríssimos, como indicam estudos e estatísticas, e que as autoridades não deixam de confirmar e comentar.
AC
Ps 1: raramente passo no IC 19 e é para ir de carro a Sintra; normalmente sigo outros trajectos.
Ps 2: há seguramente mais de 40 anos que não vou a pé ao Martim Moniz, e poucas vezes passo de carro na AV Almirante Reis.
Ps 3: deixei de ir a pé depois de jantar ao centro da cidade onde resido há 50 anos (faz 50 em Março); fazia isto regularmente até 1992.
Ps 4: com alguma frequência passo de carro, à noite, pelo centro da minha cidade, nunca vejo um carro de polícia e quem por lá vejo só confirma o quão avisado é o que há anos deixei de fazer a pé.
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