ALMIRANTE GOUVEIA E MELO
Um bom amigo alertou-me para uma parte do jornal da tarde, de 2ª Feira, na CNN, cerca das 1924 horas.
Usei a tecnologia, andei para trás e fui ver.
E vi e escutei dois jornalistas/ comentadores desancarem o "homem da logística das vacinas".
O jornalista passa a chamá-lo também de "homem dos ajustes directos" o que, parece, com alguma razão.
Foi a propósito das eventuais candidaturas para as eleições presidenciais para encontrar novo inquilino para o Palácio de Belém.
Em síntese, houve um zurzir violento no homem, creio que com alguma justiça quanto a sinais de, arrogância, autoritarismo, ego desmesurado.
Houve um zurzir violento no homem quanto a capacidades esperadas para um putativo Presidente da República.
O jornalista teve a decência de sublinhar que Gouveia e Melo pode obviamente candidatar-se no quadro do que estipulam quer a Constituição quer as leis que enformam a instituição militar e os militares.
Já aqui falei em detalhe sobre isto.
O jornalista entrou por comparações e outras divagações e considerou que a eventualidade de um militar, GM ou outro, aceder à primeira figura do Estado, isso configura um retrocesso civilizacional.
Como sempre, respeito as opiniões de outrem e, concretamente, a deste jornalista que, dizem, é muito próximo de certos políticos, legitimamente, diga-se.
Mas discordo do jornalista nesta questão do retrocesso civilizacional.
Para ele, provavelmente, não é um retrocesso civilizacional ter como Presidente da República por exemplo, Augusto Santos Silva, Carlos César, Marques Mendes, Santana Lopes, Ferro Rodrigues, Júdice, e outros de calibre semelhante.
Não seria certamente um retrocesso mas, opinião pessoal naturalmente, ficaríamos muito mal servidos.
AC
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