quarta-feira, 27 de abril de 2016

Horários de referência. Horas extraordinárias. E os cortes? e o aumento de despesa?

Não conhecendo os detalhes, é sempre arriscado comentar assuntos. Arrisco.
É o caso do "horário de referência" de 40 horas para a GNR.
Tudo isto é engraçado, para mim naturalmente. Sim porque o cidadão comum liga tanto aos assuntos como .........
Porquê?
Deixo apenas interrogações.
1. a ministra MAI remeteu para o MFinanças o seu despacho. Não li o despacho, ainda assim arrisco, será para ter cobertura para as despesas acrescidas que do seu "horário" vão obviamente resultar?
2. remeteu para o MF o seu despacho, na esperança do MF dizer - nem penses em aumentar a despesa? e assim salvar o coiro?
3. A fixação de um horário rígido implica, obviamente, o risco enorme de aumentar a despesas em pessoal, ou não?
4. mesmo que limite por regulamentação interna as horas extraordinárias, sempre que houver distúrbios, berbicachos nas auto-estradas etc, lá se vai o horário de referência ou seja, lá vão cair horas extraordinárias, ou não? Que é o que a rapaziada quer, não é?
Aguardemos.
Uma coisa tenho como certa. Esta acção segue o costume das passadas rosáceas.
Mas não só, porque as outras cores do nosso firmamento político fizeram (e farão) ao longo das décadas mais ou menos os mesmos truques.
Exemplo? Adoptar com fervor ideológico o processo legislativo isto é, fazer nascer leis, decretos-lei, etc, e depois passar anos sem regulamentar. O caso da GNR é só mais um exemplo; está, salvo erro, nos estatutos de 2009 o célebre horário de referência.
Outro exemplo? É ver os vários casos com as Forças Armadas, com a Polícia Marítima.
Portugal está cheia deste género de coisas.
A terminar, vou ficar para ver quanto tempo vão demorar as movimentações da PSP, do SEF, da Polícia Marítima, para também eles ficarem com horários de referência.
Razão tinha Solnado, a guerra devia fazer-se em horário definido.
Já agora, todos os serviços do Estado, desde forças de segurança, serviços de saúde, etc. E, de seguida, obviamente, os militares das Forças Armadas.
Espera, a menos que tudo isto não passe de manobra para salvar a banca nacional.
Não percebem?
É que como não vão pagar horas extraordinárias, compensam o pessoal com folgas, Criam-se assim vários bancos de horas. Quando bem capitalizados, porque não lançarem OPA's sobre o BANIF, o NOVO BANCO?
AC

EM TEMPO (30Abril) - começou mais depressa do que pudesse imaginar.. Começou pela AOFA. Vou contabilizar o tempo que vai decorrer até surgirem notícias de todas as outras associações e forças várias. 
E gostava de ser mosca para  ouvir que conselhos vão dar ao messias no papel de nosso pressuroso PM o seu assessor da GNR, mais o da PSP, mas o almirante assessor. Como gostava de ser mosca para ouvir as conversas entre o PR e os seus conselheiros na casa militar e na casa civil.

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