terça-feira, 4 de outubro de 2016

ESTAMOS CADA VEZ MAIS FORTES DEPOIS DAS MEDIDAS TOMADAS
O ridículo e a pouca vergonha, infelizmente, não matam. Não desejo que matem, que matassem, mas que os pusessem bastante combalidos, de tal forma que demorassem muitos anos até se recomporem definitivamente. Não desejo o mal extremo a ninguém, mas muitos deviam ficar de cama muito tempo.
Isto a propósito do nosso presente.
Algures em Março de 2011 um grande intrujão que teoricamente nos governava, arrotava postas de pescada após mais uma reunião de mandantes da zona Euro. Gesticulava com as mãozinhas, que não, não, "Portugal não precisa de recorrer a ajuda externa".
Dizia a criatura, - "nenhuma necessidade de pedir ajuda financeira desde que façamos o nosso trabalho".
Esse foi um dos expoentes altos da nossa história recente, tão alto que o trambolhão foi um estoiro monumental. 
Claro que quanto o Teixeira lhe segredou, - "estão a acabar as notas" - ficou lívido e, contra a negra realidade, veio à TV fazer aquela patética figura. Afinal, não tinha feito o trabalho.
Depois veio a criatura seguinte, herdando uma terrível situação. Fez bem algum trabalho, foi um descalabro arrogante em certas áreas. Já aqui falei disso várias vezes.
O actual governo diz que está a fazer um excelente trabalho, coisa sempre confirmada por Galambas, Catarinas, Mortaguas, Césares, Centenos, Costas e companhia. A entidade que na AR trabalha em apoio dos deputados não diz bem isto. E nem vale a pena continuar.
A actual oposição, anteriormente no poder, grita esbaforida mas temo bem que não se perceba o que quer. Uma coisa me parece que tem razão, os números não batem certo. A realidade nas lojas, nos restaurantes, nos supermercados, etc, não correspondem ao Portugal róseo.
Mas estou convencido que, como com Sócrates, desde que façam o trabalho a coisa aguenta-se. 
Temo bem é que como com Sócrates, o anúncio da desgraça esteja mais perto. O lamentável é que somos nós que nos lixamos. 
AC

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