REALIDADES e o ANUNCIADO
É um interessante "desporto", mas tendo sempre presente que umas quantas árvores não são a floresta. Ainda assim.......
Andando pelas lojas que vendem os carros e sobretudo Renault, Toyota, Peugeot, Nissan, Seat, VW, ou observando com atenção os carrinhos dos supermercados já nas filas das caixas de pagamento, ou observando os clientes na churrasqueira de frangos, ou reparando nos pagamentos das gasolineiras à noite quando esses pagamentos já são só efectuados através da gaveta, ou estar atento ao que se joga na tabacaria à terça ou sexta-feira.
São árvores, não são a floresta mas, é muito elucidativo o que constacto. E as conversas de café? E na praia?
A propósito de praia, muito para Leste no Sotavento, outra vez no mesmo hotel onde já estive uma série de dias em Julho.
Como sempre, atento ao que vejo, e procuro raciocinar.
A diária ainda magoa. A esmagadora maioria não é portuguesa.
Olho à clientela aqui no hotel, olho para o comportamento deles na praia, aqui na piscina, no bar.
Observo os poucos portugueses.
Observo os carros. O meu é dos mais modestos. Não me importava de ter a chave do Cayenne, do 535i, dos 911, do Q5, do A6 allroad.
Olho a isto tudo, e medito sobre o anunciado por António Costa, por Nicolau Santos e por aí fora. Qual o Portugal deles?
Recordo quase todo o Agosto passado no distrito de Castelo Branco, relembro o que vi em várias aldeias, revejo as dezenas de fotografias dos incêndios, passo em revista as conversas de café sobre como estão a correr os negócios, tenho presente o apoio (?????) do SNS na aldeia, olho ao preço das casas, observo algumas das reconstruções.
Que Portugal? O que formalmente saiu do lixo?
AC