sexta-feira, 22 de setembro de 2017

BANCA, SEGUROS, CMVM, BP, etc, etc
Vejo escrito - "As arquitecturas de governação não mudam as pessoas nem alteram os incentivos".
Não sou banqueiro, financeiro, deputado, ministro, político, economista, gestor, jornalista, regulador, mas creio que a frase acima tem muito de certeiro.
Não conheço em detalhe nem vou perder tempo a ler o plano maravilhoso encomendado pelo governo socialista/ ministro Centeno a um grupo de "sábios" liderado/coordenado/ dirigido pelo ex-CMVM Carlos Tavares. Ouvi coisa breve na TV, dele e de Centeno, quando cheguei ao quarto de hotel vindo da praia. 
Ficou-me no ouvido a palavra - "comportamental".
De facto - "comportamental" -  é bem capaz de estar aqui o problema, mas em outro sentido, ELES não mudam, não querem mudar, e os arranjinhos são sempre os do costume e com a tropa do costume. Por isso estamos nisto.
Mas, como tenho razoável memória e razoáveis arquivos, isto tudo trouxe/ recordou-me para primeiro plano o "amor" de Centeno ao actual governador do BP, os "amores" entre o governador do BP e o ex-CMVM, e a nomeação/ prorrogação de mandato do actual governador do BP determinada a seu tempo pelo governo de Passos Coelho, o célebre (??) governo "pafiano".
E, claro, também veio logo à memória, as pouca vergonhas do BES e respectivo empório conhecido e desconhecido, o BPN e a parte de tutano que deixaram de fora, a CGD em que PS e esquerdas (e aqui é que é espantoso o conluio do BE e PCP) trataram de esconder as pouca vergonhas praticadas entre 2000 e 2015 com a grande benção deste espantoso sistema jurídico português.
Isto tudo cheira mal, mesmo a trampa, mas da mais putrefacta. 
Cultura política? Demagogia? Vingança ao retardador? Ausência de princípios?  Ignorância político-constitucional?  Desequilíbrio de poderes? Ou é para entreter e já agora um cargo para Tavares? 
E Marcelo, ainda não se pronunciou?
Isto cheira a podre.
AC

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