sábado, 9 de setembro de 2017

PORQUE PORTUGAL CONTINUA DESGRAÇA SEM FIM
Um exemplo mais:....."O tom foi de sarcasmo. A descer um trilho, em visita a Andorra, soltou: "Agora viramos à direita, coisa que eu em Portugal já não faço há algum tempo. De vez em quando faço, mas a direita não nota. Eu quando viro à direita em Portugal, a direita está distraída a bater na esquerda, não nota. Em vez de aproveitar, não nota", disse em Andora, citado pela Lusa. Marcelo não disse, mas em Belém os casos não "aproveitados" por Passos são tidos como evidentes"....
Os exemplos chegam de longe. 
Desde imediatamente a seguir ao 25 de Abril. 
Antes do 25 de Abril não estivemos nada melhor.
Uma esmagadora ausência de sentido de Estado. Apenas e só, o interesse pessoal, paroquial, de clube, de seita, de partido, de loja.
Agora, e mais uma vez, borrada do actual inquilino de Belém.
Como quase todos os seus antecessores, sempre vem dizendo que não comenta no estrangeiro as questões internas.
Como o trecho acima bem demonstra, não é presidente?
Estou-me nas tintas para as zangas e inimizades do passado e do presente.
Sentido de Estado, por parte dos titulares dos órgãos de soberania, é coisa exigível mas a que pouco ligam. 
Os actuais titulares e a maior parte dos titulares anteriores.
Estou à vontade para escrever e dizer estas coisas particularmente porque, como já referi muitas vezes neste meu blogue como no blogue onde durante anos participei, critiquei designadamente os diferentes presidentes da República incluindo o actual, em quem votei, de que apreciei o discurso de anúncio de candidatura, de que gostei bastante do discurso de vitória, e tenho gostado de várias das suas decisões e atitudes no sentido em que me parece que aproxima as pessoas das instituições.
Mas, na minha opinião, está a espalhar-se bastante nos últimos meses. Veremos se não lhe vai sair caro o excessivo "colinho" ao governo, veremos se não vai engolir tudo o que Costa vai apresentar quanto aos incêndios e quanto a tudo conexo com isso, veremos se não se vai sair pessimamente como comandante supremo das forças armadas.
Como imperador dos afectos está imbatível. É pouco.
AC

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