Campanha eleitoral, autárquicas 2017.
Pouco tenho lido sobre as eleições do próximo Domingo.
Praticamente nada tenho visto pelas TV. Observei algumas coisas em vilas e cidades a Sul de Lisboa e também na capital, e ainda algumas zonas entre Lisboa e Cascais.
Nas redes sociais, apercebi-me de algumas coisas peculiares.
Tenho lido prospectos do PCP, PS, PSD, CDS.
Como ando bastante um pouco por todo o lado na parte Continental do País, creio ter alguma noção acerca de algumas questões, por exemplo, em zonas do Ribatejo e Estremadura, nas Beiras, em algumas zonas do Sotavento Algarvio, no Porto, em algumas vilas e cidades do Minho. Além do acima já indicado.
Atrever-me-ei a dizer que, um pouco por todo o lado, andaram a limpar pracetas (Parede, onde a minha mãe mora, não iam lá há pelo menos 2 a 3 anos), tapam buracos existentes há pelo menos 2 invernos, convocam cidadãos por sms para certos eventos quando normalmente ao longo do ano não lhes passam cartão, proporcionam passeios de barco ou autocarro e almoços a reformados, tratam de rotundas, arranjam-se coretos, etc.
Na maior parte do locais, esqueçamos Lisboa, Porto e as 5 ou 6 maiores cidades, as arruadas são quase fantasmagóricas.
Aposto que a abstenção vai ser ainda maior que nas de 2013.
A maior parte das pessoas desconhece, a sério, alternativas de programas. Quando se lêem os folhetos de propaganda quanto a, recolhas de lixo, melhorias ou criação de pistas para pedestres, actividades culturais, etc, na maior parte dos casos só dá vontade de rir. sobretudo quando se correlaciona isso com a realidade constatada.
Quando se fotografa, como fiz há dias no Alentejo profundo, a montra de uma casita aparentemente sede de um partido de esquerda radical, ia sendo comido com olhares.
Enfim, o poder autárquico é muito importante, mas como em muitas áreas da sociedade, ou isto leva uma volta, ou o descalabro será acentuado. Oxalá eu esteja completamente enganado.
Ah, e claro, pegou a estúpida moda de que somos TODOS isto e aquilo. Eu não sou, seguramente.
AC
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