sexta-feira, 23 de março de 2018

POLÍTICOS como JORGE COELHO
Bolas, estava a ver a quadratura do círculo e de repente apanhei um susto, o famoso político Jorge Coelho olhou para mim tão fixamente e com ar tão duro que, confesso, fiquei ansioso; a minha mulher explicou que ele estava a dirigir-se a um senhor que terá dito coisas pouco abonatórias acerca dos políticos.
Bom, uma coisa é certa, ou já estou mesmo completamente tolo, mas creio que não ou para não variar, o sr Jorge Coelho veio mais uma vez com aquele ar de estadista (???) esmagar o cidadão comum. Vejamos.
Fui andar para trás, usando a tecnologia, e se bem percebi, na SIC Notícias mostraram um documento assinado pelo ex-secretário de estado adjunto de D. Constança, cuja data parece não conferir com o que aquele senhor hoje deputado terá indicado verbalmente durante a sua zangada conversa contra o relatório sobre os incêndios de Outubro passado. 
Percebi bem o que a SIC mostrou?
É que se é como me parece que é/ foi, as palavras do costume do sr Jorge Coelho só confirmam aquilo que eu e muita gente expressa em relação a esta gente que há décadas se governa à nossa conta. Inclusive as palavras sobre o transmontano seu amigo. E palram sempre do alto da sua patética superioridade, como mais uma vez hoje se viu.
Estou de acordo que se deve evitar a "judicialização" da política, mas a realidade é que tirando um homem, Walter Rosa salvo erro ministro da indústria logo pouco depois do 25 de Abril, nenhum político vivo ou já infelizmente desaparecido do seio da sociedade, NENHUM mais se demitiu em função de critérios de dignidade pessoal, de honradez, por ter coluna vertebral. E não foi por nada que o senhor tivesse pessoalmente feito. Ainda eram tempos de dignidade.
Saem apenas depois de verem passadas na praça pública as pouca vergonhas em que estão metidos, depois de se verem arrastados na lama. 
E não me venham para cá com o caso de Jorge Coelho depois da queda da ponte de Entre-os-Rios
Ao longo dos anos, militares (não me refiro ao tarata) e civis com evidentes culpas em determinados factos/ processos/ situações, nunca são responsabilizados e, em casos vários, acabam por receber do presidente desta desgraçada República uma condecoração, ou no 10 de Junho, ou quando acabam o mandato em que estavam investidos. Como se tem visto, até muito recentemente
AC

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