sábado, 17 de março de 2018

DIÁSPORAS,  MIGRAÇÕES,  RACISMOS,  ÓDIOS
"O melhor de nós todos, o melhor dos melhores" (
mais ou menos o que Marcelo diz de Guterres em estilo - obrigado por não teres concorrido a PR, e responde o amigo - estás doido, o pântano fica tu com ele, eu andei a preparar-me há anos para outros voos, para agora viver no luxo...) veio a Lisboa com aquele ar cada vez mais enfatuado participar numa cerimónia na mesquita erigida em Lisboa.
Pessoalmente entendo que foi uma cerimónia importante para a sociedade portuguesa, e é crucial que exista e se aprofunde na nossa sociedade um clima de paz, de respeito mútuo, entre todos os cidadãos que aqui vivem, no respeito pelos valores que a CRP estabelece. 

 Isto dito, é bom ter-se presente o que corre no nosso sangue. E certamente que existem traços muçulmanos, árabes, espanhóis, e por aí fora.

Mas também se não deve perder de vista que uma sociedade não vive quotidianamente em paz, equilibrada, estável, saudável, se além da lei primeira que é a CRP o tecido jurídico não estiver adequado e, sobretudo, se as leis e os cidadãos cumpridores não forem respeitados, pelo Estado e pelos outros, independentemente da fé, do género, da ideologia, da cor da pele. 
A desculpabilização constante do que fazem certas etnias, certos grupos, a pressão excessiva sobre instituições do Estado como as forças de segurança, é para mim intolerável, e a diferença de tratamento para com o comum cidadão branco não ajuda nada a que certas coisas sejam vistas com bons olhos.
Por exemplo: todos pagam IMI? todos pagam as rendas? As contas da electricidade? Todos saem da escola aos 12 anos?

António Guterres veio falar de que em Portugal tem mais ou menos havido "investimento" e por isso existe paz social, e que em outros países nem tanto. Só lhe faltou dizer, portanto, que foi por isso que um maluco branco verdadeiro ANIMAL massacrou pessoas na Suécia, ou que ocorreram os atentados terroristas em França, Alemanha, Espanha, Reino Unido,  coisas exactamente derivando da falta do tal "investimento"

É capaz de haver no senhor Guterres algum excesso de superficialidade. 
Ou será porque em New York o obrigam a comer só no McDonald's, ou no Starbucks, e já não tem ajudas de custo para os bons restaurantes, tipo River Café ?
Basta ler um bom livro ou mesmo até um simples Atlas sobre civilizações e diásporas para se aperceber o que ao longo da história mundial tem ocorrido.
Por exemplo, no tocante a diásporas, em inglês para dar um toque de conhecimento - jewish, armenian, gypsy, black, chinese, indian, irish, greek, lebanese, palestinian, vietnamese, korean - para não tornar longa a lista.

Some-se o que sucedeu/ sucede de extermínios como, por exemplo, o acontecido com os peles vermelhas nos EUA, com os negros nesse país, com o apartheid na África do Sul, com as etnias na Malásia ou na Indonésia, ou com um dos maiores exemplos de ódio e racismo que é o que se passa na India (tão democrática) das castas. E se olharem para os curdos, shiitas, sunitas, e etc, então a coisa fica ainda mais engraçada.

Na sociedade portuguesa, que apesar de tudo quase parece um "oásis", não está tudo bem no tocante a etnias, fé, género, cor da pele e integração de quem vem de fora.
Mas parece-me que existe, TAMBÉM, muita coisa mal em relação à defesa do cidadão comum. 
Que, só por acaso, só por acaso, é a maioria, uma maioria que por isso mesmo deve ser respeitadora das minorias todas, repito, TODAS, mas que deve ser igualmente respeitada. A começar pelo Estado e por esses senhores como Guterres e Sampaio e Marcelo.
Os problemas são só num sentido?
É só o lamentável caso de alguns brancos contra ciganos, negros, chineses, muçulmanos, etc?
Não existe o contrário? Ai existe e não é pouco.

E o caso dos sírios, salvo erro, que vieram e desapareceram depois?
Sobre isso o lacrimoso nada diz. Já para não falar dos rapazelhos iraquianos que deram de "frosques" depois das agressões em Ponte de Sor.

Enfim, modas, falta de carácter, superficialidade, falta de noção das realidades concretas, e o politicamente correcto.
Defender o cidadão comum cumpridor, enquanto condómino, enquanto contribuinte, enquanto numa fila no supermercado ou no banco ou na unidade de saúde familiar ou na farmácia, ou quando arruma o carro em espinha salvaguardando espaço para outro carro, ou não ocupando mesa na pastelaria antes de chegar a sua vez de ser atendido, tudo isso são parvoíces. 
NÃO INTERESSA NADA, como diria José Sócrates.
É o que temos. 
Mas nem todos merecemos, nem as actuais dificuldade várias, nem estes bacocos que se arrastam há décadas por mordomias, e discursam sempre do alto da sua superioridade (??!!??)
AC

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