quinta-feira, 11 de outubro de 2018

BARBARIDADES atrás de BARBARIDADES
Raro o dia em que da boca de certas criaturas não saiam barbaridades, barbaridades que a ignorância de muitos concidadãos deixa passar em branco, quando não mesmo aplaudem.
Estão à beira do precipício mas continuam contentes. 
Tal como o que cai do alto do prédio e, ao passar por cada andar, sempre sorridente, exclama - até agora tudo bem.
Vem isto a propósito de ter lido um excelente artigo na sequência de mais uma "boutade" da actriz Catarina, que abre a boca ciente de que as barbaridades que diariamente debita não se transformam em cobras, sapos e lagartos, como nos contos de fadas de há 70 anos.

O estado social, que eu saiba, não foi pensado para dar emprego a ninguém, mas para acorrer o mais possível a desgraças sociais.
O estado social não produz rigorosamente nada, como bem explicado por quem sabe. E como é evidente para todos os cidadãos intelectualmente honestos, independentemente das ideologias, e cientes que sem trabalho não se vai lá.
Talvez inspirado nesta cambada que nos vigariza mês após mês, podem acontecer  coisas como este cenário. 

Os ingredientes são os seguintes:
> vigaristas, fraudulentos,
> politiqueiros, demagógicos, aldrabões, 
> ausência de sentido de Estado, descarada ausência de vergonha na tromba
> deficientíssima fiscalização
> salário mínimo altíssimo comparado com certos salários

Um café, modesto, tem um dono, e onde trabalha a mulher com quem vive na mesma casa/ cama, mulher relativamente à qual teoricamente lhe paga um ordenado de 700,00€, e tudo comunicado como manda a lei. Na realidade não lhe paga nada.
Passado algum, despede-a formalmente, inscreve-a no desemprego, pois o negócio não dá, e passado mais algum tempo, ela passa a receber subsídio de desemprego.
Simples e eficaz, não é?.
Tudo à conta de vigaristas, incentivados por ausência de fiscalização e barbaridades demagógicas de Catarina e muitos outros.

Mas também há outro tipo de cenário.
Restaurante pequeno, a empregado de mesa se pagará 680,00€, e almoça e janta no restaurante.
Fazendo as contas, muitos não aceitam ter trabalho apenas por cerca de pouco mais de 200,00€, diferença entre a realidade e o subsídio de desemprego. Preferem o subsídio de desemprego sem fazer nenhum. E depois sempre se arranjará um gancho qualquer.
E estamos nisto.
Até agora está tudo muito bem, MUITO BEM.
AC

Sem comentários:

Enviar um comentário