sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

A REALIDADE, a DEMAGOGIA, a FARSA
"Não há dinheiro, qual das três palavras é que não percebeu?"
Frase brutal, violenta, sintética, concreta, real, sem ilusões, disparada anos atrás pelo ex-ministro das finanças Vitor Gaspar.
Já o escrevi há muito tempo e por mais de uma vez, Passos Coelho e o seu governo fizeram o que tinham que fazer para o País não se afundar definitivamente, não estoirar e quase desaparecer, depois do farsante Sócrates e seus companheiros terem feito o que fizeram, companheiros que aí estão quase todos a maltratar e iludir.
Mas também referi e por mais de uma vez, aquilo que no meu entender foram uma série de disparates e mais que isso, verdadeiras ordinarices indesculpáveis, e que não esqueço e não perdoo.
Mário Centeno, mais uma vez, com o maior dos desplantes veio afirmar que pagamos menos impostos, houve alívio fiscal e etc.
Vigaristas de alto coturno.
Estão sempre a dizer que a política é o possível, que é preciso dar confiança ás pessoas, etc.
Parcialmente verdade, a meu ver naturalmente.
Porque continua a ser verdade - só há uma coisa pior do que caminhar para o fim, é fazer de conta que estamos no princípio - ou aquela outra - a ninguém faltava o pão se este dever se cumprisse, ganharmos em relação com o que se produzisse.
Mas é ilusões atrás umas das outras.
Coisas importantes e das mais prementes do País, certamente acabar com a luta de galos, mudar de sexo, etc.
Não há dinheiro, mas Costa e os outros aldrabões  aí continuam impantes a fazer de conta. DAR CONFIANÇA ÁS PESSOAS.
Quando tudo estiver desgraçado, recolhem ao bem bom que acautelaram antes, lugares, casinhas, etc.
Agora é ver o rosário de greves, os problemas que aí estão com os militares e forças de segurança, com ADSE, com hospitais, com juízes a darem cada vez mais tristes espectáculos, etc.
É um País pobre, onde uma quantidade de farsolas anda em bicos de pés a fazer-se de senhores, quando na maioria não passam de uns tristes. Alguns com carácter discutível.
É um País pobre e assim continuará a ser, enquanto não se reorganizar como sociedade. Arrasta-se aos trambolhões desde 1700.
O falecido Medina Carreira dizia com frequência que Portugal iria empobrecer, com muito barulho.
A continuarmos como sociedade a ficar embasbacados com as anestesias do futebol todos os dias e a toda a hora, e com Cristinas e quejandos, só se confirmará o vaticínio Queiroziano - no fundo, nós somos todos fadistas, do que gostamos é de vinhaça, viola e bordoada.
AC

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