sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Comportamentos racistas?
Estes, por exemplo, davam as boas vindas, em trajes tradicionais lá do sítio. Alguns, negros puros, outros, brancos puros com cara pintada de negro. Racistas ? Comportamentos racistas ? 
Pintar a cara e as mãos de negro é motivo de vergonha ?
E mascarar-me de pele vermelha é mau?
Por ter brincado aos índios e cowboys, devo agora flagelar as costas e pedir desculpas públicas, sei lá, ao padreca ideólogo, à actriz de meia tigela?
Sem sombra de dúvidas estamos num mundo estranho e patético, de policiamentos moralistas, de pregadores de serviço nacionais e internacionais, de histerismos, de policiamento de bons costumes e do politicamente correcto, de modas que rapidamente passam para outras modas mas, também, de agendas que procuram entre outras coisas, e em parte estão a conseguir, destruir o chamado mundo Ocidental e, designadamente, a Europa Cristã.  Cristã, não apenas católicos.
Racismo? Colonialismo? Xenofobia? Desigualdades? Exploração?

NÃO,  NÃO SÃO INVENÇÕES, EXISTIRAM MESMO, LAMENTAVELMENTE. 
E ainda hoje muitas pessoas por esse mundo fora são, pesporrentes, ditatoriais, autoritárias, e consideram-se superiores a outros concidadãos do mundo. 
Quando, afinal, somos todos da mesma massa e nunca o devemos esquecer mas, de facto, e desde sempre assim foi pois é a realidade da vida à superfície da terra, saímos de fôrmas diferentes. MAS SOMOS da MESMA MASSA.
Mas, salvo melhor opinião, nada destes histerismos, nada destas atitudes a cavalgar ondas de modas, nada disto combate efectivamente os males de que muitos como eu nos queixamos, e devemos continuar a queixar, mas sobretudo procurar com urgência encontrar acções e políticas concretas que possam inverter o estado de coisas. E não ficarmos apenas a aplaudir como basbaques.
Mas de que queremos abdicar? Em concreto?
Das rendas excessivas não. De aldrabar isto e aquilo não.
Qualquer pessoa de bom senso compreende que, por exemplo, o agora meu neto mais novo com 18 meses tenha que, aos 29 anos, pedir desculpa por ter tirado a fralda, ou por ter derrubado o candeeiro na sala propositadamente.
Ou isso poderá ser usado como arma política contra ele se, eventualmente, aos 29 estiver a servir a causa pública num qualquer lugar, e aspirando a outro de maior importância?
Santa pachorra.

Tanta gente com agendas, mas nunca confessando quem está por detrás deles e delas, como subsistem na vida, mas, ainda que por exemplo só idiotas como Trump achem que a Gronelândia a Antártica e o Ártico estão mais gelados e não a derreter, as proclamações têm de ter em conta realidades em concreto e a organização das sociedades, que não se alteram por decreto e por estalo de dedos. 

Sociedade tão diferentes como, na Índia e dentro da Índia, no Canadá, na China e dentro da China, no Afeganistão, na Albânia, na Roménia, na Alemanha, na Irlanda, na Nigéria, na África do Sul e dentro da África do Sul, na Dinamarca, na Mongólia, na Turquia e dentro da Turquia, na Tanzania, em Angola, na Guiné- Bissau, etc.

Por exemplo, os estendais de plástico a boiar em certas zonas dos Oceanos, resultaram sobretudo porque os Dinamarqueses desataram a deitar o lixo para o mar? Hum.....se calhar não.
Em que zonas, e quais os países que praticam os atentados maiores à sustentabilidade da sociedade mundial?
É que quando ouço Greta e outros por cá e lá fora e a não ser que esteja demasiado distraído, nunca lhes ouço apontar os nomes dos países na Ásia, em África, no Oriente, na Europa, na Oceania, nas Américas, que muito ou mesmo se calhar mais, poluem o planeta.
A começar na China.
Periodicamente, nas notícias internacionais, observam-se as fumaradas e nevoeiros tóxicos em grandes cidades da China e Indonésia, ou a lixarada na Índia, nas Filipinas, em África, mas depois as grandes discursatas ficam-se muito sem apontar o concreto e como alterar. E os basbaques aplaudem e a seguir tiram selfies.

As queimadas na Amazónia Brasileira são desde sempre, e tudo parece indicar que estarão a aumentar, mas: 
> e as queimadas nos outros países da Amazónia, 
> e as queimadas em África, 
> e os negócios de madeiras em países em África, Ásia, América do Sul e Central?

Que inversão do estado de coisas existe em concreto, em Angola, na África do Sul, no Congo, na Índia, na Tailândia, na Roménia, na Albânia, etc?
E as construções em betão em quase todas as linhas costeiras por esse mundo fora, em que o Algarve é um dos campeões?

E o papel dos políticos, e refiro-me concretamente agora ao meu País, o papel dos autarcas e nomeadamente presidentes de câmaras, ou as construções aparecem por obra e graça do altíssimo?
Não vamos lá com esta gente, e não é só o problema dos energúmenos tipo Trump que hoje saltitam por aí.

Vários queridos, desde novinhos, que se moldaram a aproveitar tudo, esgueirando-se com habilidade e, agora, muito pesarosos - ai a minha geração não fez nada, perdeu tempo, desculpem. 
Desses meninos e meninas estou farto há décadas.
Levaram sempre uma vidoca.

Se alguém lhes sussurrava algo alertando para isto ou aquilo, para reformar e alterar, assobiavam para o lado, alguns dizendo mesmo "tens razão mas não pode ser agora, não é a altura.
Trataram da vidinha, nos sótãos, nas lojas, por baixo da mesa, ou conversaram nos mercedes dos seus ídolos para ver se iam para Bruxelas.
Trataram sempre de deixar os pântanos vários para os outros, ou seja, as realidades, das instituições, das empresas, das famílias, do País.
Com o seu indiscutível mérito e capacidades foram produzir demagogia bem falante para outros mundos, sempre construindo a sua difícil vida, muito difícil e muito sofrida.
AC

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