Porquê ter um blogue? Partilhar opinião.
Sim, ter opinião, e divulgá-la, também pode ser noutra rede social, Facebook, Twitter, por exemplo.
Teoricamente, ao cidadão comum está igualmente disponível escrever para os orgãos de comunicação social, tipo cartas ao director. Porque, quanto ao resto, difícil e mesmo quase impossível o acesso aos OCS se não integrar, de certas formas, o "sistema".
Mas, respeitando sempre a opinião e entendimento alheios, sempre, nessas redes onde não quero ter conta, tenho a sensação de que a superficialidade é muito maior a maioria das vezes.
Aqui, só procuro tentar, tentar fazer alguma coisa e, se falho e falharei muitas vezes, pelo menos fico melhor de certeza do que aqueles que tentam nada fazer e conseguem-no plenamente.
Já abordei isto no passado. Volto hoje ao tema.
Ter um blogue, opinar, tentar não ser cerceado na informação.
Bom, já me disseram, escreve cartas aos directores de jornais e revistas, ao PM, ao Presidente da República.
Pois, pode ser, mas a minha experiência nesse campo (OCS) mostra bem como vamos de jornalismo, e fico-me por aqui. Arranjam-se as desculpas mais idiotas como a de que o artigo tem caracteres a mais mas, depois, vai-se a ver, os jornais estão cheios de "lençóis".
Não sou advogado em causa própria.
Isto dito, não me parece que o - Chapéus há muitos - possa ser rotulado de ""alinhado"" seja com o que for.
Sou alinhado sim, na procura do rigor, na procura do esclarecimento factual, na procura da isenção, sempre sem intolerância, e reconhecendo quando erro.
E tenho coluna vertebral.
E alinhado com preocupações pela minha sociedade, não me isolando da envolvente interna e externa. Alinhado com a instituição a que me prezo de pertencer agora como reformado.
Digo quando concordo, digo quando discordo.
Respeitando sempre outrem. Haver troca de ideias era bom mas, infelizmente, a maioria escolhe ficar calado, não se pronunciar, não comentar. Respeito a postura, mas é pena.
Dou a mão à palmatória sempre que me é demonstrado com educação e elevação de que não vi bem uma coisa, que me enganei, que me precipitei, que mesmo sem o desejar quase possa ter agredido.
A liberdade, e designadamente a de expressão, é porventura o primeiro mandamento da nossa convivência democrática.
Como referido no dia da minha emancipação bloguista em 11 de Dezembro 2013 (fui sempre muito bem acolhido num blogue de um amigo durante vários anos antes), decidi-me a criar um blogue muito motivado, também, pela minha amadora devoção à fotografia. Adicionalmente, fico mais à vontade no que pondero e escrevo.
Não faço, não tenho que fazer, e não farei combate político. Interessa-me a vida, a minha, a dos meus, a dos meus concidadãos, as ideias, os princípios e os valores, preocupa-me a infelicidade de milhões, as desigualdades gritantes em que muitas persistem em Portugal, a ineficácia de instituições como por exemplo, o sistema de justiça nacional cujo desfecho é, a mais das vezes, muito caricato. E os reguladores que pouco ou nada regulam, e estão sempre muito atentos à posteriori?
E as informações de preços de combustíveis 8 Km antes de cada estação de serviço, sempre surpreendendo-nos com preços iguais?
Estou completamente farto de tanta pouca vergonha, de tanta demagogia destas pandilhas que só se sentam à mesa do OE muitos desde idade tenrinha, de cada vez mais Estado, dos gritos de demagogia e das mentiras, para depois jantarem com os cachorros num qualquer bom restaurante da capital.
Não aceito os abusos, a demagogia, o cinismo, a desfaçatez, e menos ainda que uns quantos dadas as suas importantes e temporárias funções na sociedade sejam tidos como devendo estar acima da LEI.
Todos têm que se explicar, prestar contas, explicar as decisões com frontalidade e transparência.
A democracia tem regras que, sempre que as coisas desagradam a certa gentinha, fazem por esquecer. Como anda acontecendo, outra vez.
Infelizmente, são imensos desses que dominam nas instâncias de poder, aliados a escritórios e "donozinhos" disto e daquilo. Existem umas quantas honrosas excepções, mas são bastante menos que a maioria bafienta.
Preocupam-me, muito, as faixas etárias dos que actualmente têm entre 10 e 20 como os meus netos, 30, 40 e 50 anos. Quase todos nascidos depois do 25 de Abril.
Preocupa-me que muitos, presumo mas não devo estar muito errado, não se revejam em nenhum partido actual.
Preocupa-me, e eu senti-o, que não consigam participar efectivamente a não ser que se metam em "jotas" ou em certas áreas nas autarquias, ou em certas organizações capturadas.
Preocupa-me o simplismo que hoje se vê muito, o - és por mim ou estás contra mim -, ou só subirem aqueles que dizem "amém" aos chefes!
Continuarei a acompanhar o que se passa no mundo, darei a minha opinião, tentarei continuar assertivo e o mais rigoroso possível, e mesmo com as "SS" e as "LL" ás vezes a reclamarem, não me dobro. Tenho coluna vertebral sem deformações.
Subordinado aos ditames da nossa CRP, nunca submisso nem politicamente correcto. Só sou conservador nos valores e princípios, cada vez me repugna mais a narrativa oficial que vai escondendo muita coisa, não me incomodam as mudanças mas incomodam-me as modas e as banalidades e a desonestidade intelectual.
Fico por aqui..
Como bem assinalado, "Recomeça..........se puderes, sem angústia e sem pressa, e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcançares não descanses, de nenhum fruto queiras só metade." (MIGUEL TORGA)
Isto dito, nada mais,..............pintassilgos não são pardais.
António Cabral (AC)
Pois, pode ser, mas a minha experiência nesse campo (OCS) mostra bem como vamos de jornalismo, e fico-me por aqui. Arranjam-se as desculpas mais idiotas como a de que o artigo tem caracteres a mais mas, depois, vai-se a ver, os jornais estão cheios de "lençóis".
Não sou advogado em causa própria.
Isto dito, não me parece que o - Chapéus há muitos - possa ser rotulado de ""alinhado"" seja com o que for.
Sou alinhado sim, na procura do rigor, na procura do esclarecimento factual, na procura da isenção, sempre sem intolerância, e reconhecendo quando erro.
E tenho coluna vertebral.
E alinhado com preocupações pela minha sociedade, não me isolando da envolvente interna e externa. Alinhado com a instituição a que me prezo de pertencer agora como reformado.
Digo quando concordo, digo quando discordo.
Respeitando sempre outrem. Haver troca de ideias era bom mas, infelizmente, a maioria escolhe ficar calado, não se pronunciar, não comentar. Respeito a postura, mas é pena.
Dou a mão à palmatória sempre que me é demonstrado com educação e elevação de que não vi bem uma coisa, que me enganei, que me precipitei, que mesmo sem o desejar quase possa ter agredido.
Tenho a noção perfeita de que ter um blogue, opinar, desabafar, mostrar indignação, colocar à consideração dos outros perspectivas pessoais, nada no imediato resolve na realidade que nos cerca, na chamada envolvente.
Não tenho sobre isto a menor dúvida.
Mas, ao mesmo tempo, lembro-me do ratinho que, mijando no
oceano dizia - qualquer bocadinho pode ajudar.
Não tenho sobre isto a menor dúvida.
Mas, ao mesmo tempo, lembro-me do ratinho que, mijando no
oceano dizia - qualquer bocadinho pode ajudar.
A liberdade, e designadamente a de expressão, é porventura o primeiro mandamento da nossa convivência democrática.
Como referido no dia da minha emancipação bloguista em 11 de Dezembro 2013 (fui sempre muito bem acolhido num blogue de um amigo durante vários anos antes), decidi-me a criar um blogue muito motivado, também, pela minha amadora devoção à fotografia. Adicionalmente, fico mais à vontade no que pondero e escrevo.
Não faço, não tenho que fazer, e não farei combate político. Interessa-me a vida, a minha, a dos meus, a dos meus concidadãos, as ideias, os princípios e os valores, preocupa-me a infelicidade de milhões, as desigualdades gritantes em que muitas persistem em Portugal, a ineficácia de instituições como por exemplo, o sistema de justiça nacional cujo desfecho é, a mais das vezes, muito caricato. E os reguladores que pouco ou nada regulam, e estão sempre muito atentos à posteriori?
E as informações de preços de combustíveis 8 Km antes de cada estação de serviço, sempre surpreendendo-nos com preços iguais?
Estou completamente farto de tanta pouca vergonha, de tanta demagogia destas pandilhas que só se sentam à mesa do OE muitos desde idade tenrinha, de cada vez mais Estado, dos gritos de demagogia e das mentiras, para depois jantarem com os cachorros num qualquer bom restaurante da capital.
Não aceito os abusos, a demagogia, o cinismo, a desfaçatez, e menos ainda que uns quantos dadas as suas importantes e temporárias funções na sociedade sejam tidos como devendo estar acima da LEI.
Todos têm que se explicar, prestar contas, explicar as decisões com frontalidade e transparência.
A democracia tem regras que, sempre que as coisas desagradam a certa gentinha, fazem por esquecer. Como anda acontecendo, outra vez.
Infelizmente, são imensos desses que dominam nas instâncias de poder, aliados a escritórios e "donozinhos" disto e daquilo. Existem umas quantas honrosas excepções, mas são bastante menos que a maioria bafienta.
Preocupam-me, muito, as faixas etárias dos que actualmente têm entre 10 e 20 como os meus netos, 30, 40 e 50 anos. Quase todos nascidos depois do 25 de Abril.
Preocupa-me que muitos, presumo mas não devo estar muito errado, não se revejam em nenhum partido actual.
Preocupa-me, e eu senti-o, que não consigam participar efectivamente a não ser que se metam em "jotas" ou em certas áreas nas autarquias, ou em certas organizações capturadas.
Preocupa-me o simplismo que hoje se vê muito, o - és por mim ou estás contra mim -, ou só subirem aqueles que dizem "amém" aos chefes!
Continuarei a acompanhar o que se passa no mundo, darei a minha opinião, tentarei continuar assertivo e o mais rigoroso possível, e mesmo com as "SS" e as "LL" ás vezes a reclamarem, não me dobro. Tenho coluna vertebral sem deformações.
Subordinado aos ditames da nossa CRP, nunca submisso nem politicamente correcto. Só sou conservador nos valores e princípios, cada vez me repugna mais a narrativa oficial que vai escondendo muita coisa, não me incomodam as mudanças mas incomodam-me as modas e as banalidades e a desonestidade intelectual.
Fico por aqui..
Como bem assinalado, "Recomeça..........se puderes, sem angústia e sem pressa, e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcançares não descanses, de nenhum fruto queiras só metade." (MIGUEL TORGA)
Isto dito, nada mais,..............pintassilgos não são pardais.
António Cabral (AC)
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