segunda-feira, 25 de outubro de 2021

POUCA VERGONHA, IRRESPONSABILIDADE
As ideias não são delitos nem as opiniões são crimes
Respeitando, sempre, as opiniões de outrem mesmo que delas discorde completamente, presumo que estamos cada vez mais perto da demonstração de resultados fruto, da vaidade pessoal, de querer manter o empregozinho e dos amigos e familiares à custa do OE, da arrogância, da ausência de humildade democrática, de completo desprezo por quem se lhe opõe ou dele discorda.

Creio que estamos à beira de verificar que no fim da próxima 4ª Feira a proposta de OE 2022 apresentada pelo governo não recebe apoio na Assembleia da República (AR).

Aparentemente, o governo tem feito várias cedências, mas declaradamente insuficientes para o super demagógico BE e, parece, que também assim o PCP as considera.

Lembrando um certo futebolista, penso que se está a caminhar para aquela cena - "prognósticos apenas depois do jogo acabado"!

Creio que o governo e o PS e os outros partidos todos andam a fazer contas no cenário de eleições antecipadas, contas quanto a eventuais ganhos políticos. De uma forma que para muitos será dura ou mesmo brutal, todos sem excepção a pensar apenas nos seus umbigos, nos empregos à mesa do OE. Portugal, sociedade portuguesa, concidadãos? O que é isso? Não interessa para nada.

Agora que a Merkel se vai embora, há que perguntar a várias criaturas o que fazer após chumbo da proposta de OE. A Pedro Nuno Santos, a que portas de bancos alemães devemos ir bater e gritar, para lhes colocar as perninhas a tremer.
Às actrizes de meia tigela, aos ortodoxos, ao padreca, quem se vai encarregar deste "quintal" que se vai esfrangalhando?

Presumo que António Costa não andará satisfeito, sobretudo porque da Europa não lhe prometem emprego. Mas eu e mais 99,9999% que somos os cidadãos comuns pensamos como vai ser isto com esta gente que assim se diverte desde 2015. Evidentemente que coisas como, dívida pública cada vez mais assustadora, gestão orçamental, UE, disciplina nas finanças, despesa pública, mercado laboral, economia, etc., não interessam para nada.

Que página vira agora a criatura e os seus correligionários?
Que confiança instilou nos portugueses? E a actriz, o padreca, o tio Jerónimo e por aí fora?

Eu nunca tive dúvidas, era por demais evidente: construções políticas em cima de vaidades pessoais, de arrogância, de apenas tratar da sua vidinha, só pode dar grossa asneira.

Esta gentalha continua a desprezar uma coisa decisiva em democracia: Serviço público = servir a sociedade.
Serviço público não é servir-se dos cargos públicos.
AC

LI por AÍ - …..António Costa sempre foi um táctico brilhante mas tem um nucleozinho de convicções duras, e não particularmente lúcidas nem inteligentes, que consistem nisto: a esquerda é o que convém ao país, o PS o que convém à esquerda, e a direita tolera-se em nome da democracia, que com ela, porém, fica em estado de intolerável imperfeição. O pobre homem reza a estas coisas.

Sem comentários:

Enviar um comentário