terça-feira, 19 de outubro de 2021

DEMOCRACIA, PARTIDOS, POLÍTICOS. 
António José Seguro, que me pareceu um político decente, disse em dada altura - qual é a pressa?
Tanto quanto se viu, Toninho Costa comportou-se como se sabe que desde há muito sempre foi.
Agora, Paulo Rangel, a menos que eu tenha andado demasiado distraído, está a fazer o assalto ao poder dentro do PSD de uma forma que, aparentemente, é um pouco menos porca.

No entanto, se tanto quanto tem parecido, os contornos desse assalto parecem estar menos feridos de nojeira, a realidade é que Paulo Rangel também fez os seus compassos de espera, também antes manifestou apoio a Rui Rio dizendo coisas bonitas e elogiosas, e lembrando coisas da história do PSD como o ataque e conquista do centro do eleitorado.

Rui Rio tem cometido na minha opinião diversos erros. Mas há aspectos em que, independentemente da retórica utilizada e que em casos vários tem sido muito tosca e mal pensada ou mal explicada, tem o meu apoio ao dizer o que a política não deve ser nem a oposição. Mas o problema, parece-me, é que ao pretender concretizar uma oposição civilizada, diga-se assim, desaparece imensas vezes. E, civismo, decência, dignidade, não devem inibir assertividade, combatividade e demonstração de alternativa clara pata o cidadão comum perceber sem margem para dúvidas.

Depois, há passados que podem vir a desdizer que a elegância no jogo político de que Rangel se arroga não será bem assim. E como Rui Rio vai a jogo, aguardemos.
AC

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