segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

ÉPOCA  NATALÍCIA  🎄🎅

Vivem-se tempos algo complicados. Anormais devido à pandemia, controversos por coisas que acontecem, um pouco sobressaltados por se aproximarem eleições legislativas antecipadas, esquisitos dada a virose de "palermia". Cá em casa andámos a tratar daquilo que é habitual nesta época do ano, independentemente de se viverem ansiedades várias. 
Ansiedades que resultam da atmosfera pandémica, das incoerências dos que formalmente mandam, das doenças de familiares nossos e de amigos, quebras de tensão, dos muito idosos que inspiram cuidados. Três que vegetam. 
Ansiedades que derivam, também, do que não vemos no horizonte. Mas a criançada e em particular os netos dão ânimo e conforto.

Arranjar ainda melhor a casa, pois a criançada aprecia e nós também. E, naturalmente, contar os euros e os cêntimos e arranjar umas prendas. Quando se coloca a questão das prendas, no presente e desde há alguns anos já, as coisas estão mais facilitadas / menos dispendiosas, pois com tanta criançada na família e com o apertar da vida, em tempo oportuno se decidiu deixar de dar prendas ás imensas "crianças" casadas a não ser os descendentes directos. A brincar a brincar, a reunião familiar dá dezenas! Alguns, infelizmente, partiram nos últimos 10 anos. Mas temos o processo despachado/ encerrado.

Desde sempre e até há cerca de 10/ 12 anos, eu tinha o prazer e pachorra de escrever cartões de boas festas com uma das minhas canetas de tinta permanente, e remetê-las por CTT. Tudo executado entre 1 e 8 de Dezembro.
Um "dinheirito" gasto com prazer e satisfação, cartões para a família, para muitos amigos civis e militares, para vários daqueles que ao longo dos anos foram cuidando da saúde na família e em que alguns se tornaram amigos próximos, para alguma gente formalmente importante e com quem ao longo do tempo se manteve algum relacionamento.

Daí para cá, diminuíram drasticamente os cartões escritos manualmente, por razões várias: despesa, substituição por mails e, em alguns casos, as boas festas reforçadas com telefonemas. 
Houve ainda a exclusão de alguns que se revelaram uns manhosos pantomineiros pois nem agradeciam as felicidades enviadas por altura do assumir de novos cargos. 
O presente se tem encarregado de evidenciar quão arrogantes e ordinários são.  

Nesta época Natalícia, para todos os meus estimados visitantes 
e famílias respectivas, que têm a gentileza de ler, as minhas opiniões, as minhas dúvidas, algumas baboseiras, algumas brincadeiras, alguma provocações, algumas irritações, vão os meus votos amigos de uma época Natalícia a melhor possível e, particularmente, com saúde. 
Votos assim expressos e materializados também nos cartões /fotos em baixo.

Para todos, Boas Festas, um Santo e Feliz Natal. 
Felicidades para o futuro.

António Cabral (AC)

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