sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

D I S C U R S O S,  DEMAGOGIAS 

Ontem, no final do debate (!?!?) entre António Costa e Rui Rio, vieram-me à cabeça várias coisas. Uma delas, a propósito particularmente das discursatas de Costa, lembrei-me de Aleixo.

Sem que discurso eu pedisse,
ele falou e eu escutei.
Gostei do que ele não disse, 
do que disse não gostei.

P'ra mentira ser segura
e atingir profundidade, 
tem de trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.

Mentiu com habilidade,
fez quantas mentiras quis,
agora fala verdade,
ninguém crê no que ele diz.

Julgando um dever cumprir,
sem descer no meu critério,
digo verdades a rir
aos que me mentem a sério.
António Aleixo

E eu, António Cabral, subscrevo  

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