quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

REALIDADES  e………. CULPAS?

A desfaçatez de imensos (maus) actores políticos é enorme.
Vem isto a propósito do que começou hoje de manhã com um telefonema de um amigo - António, viste no Domingo o Basílio Horta? 
E eu, ainda meio ensonado - Eu? não tenho ido a Sintra….
Não é isso, se o viste da TV?
Não, praticamente não tenho olhado para o televisor, vou algumas vezes ver coisas de há dias, andando para trás, uso a tecnologia.

E lá fui à procura.

Estive então um bom bocado a ver aquilo que agora se chama de "Incerteza….."

Entre outra coisas curiosas, para mim naturalmente, Basílio Horta envaideceu-se com o seu programa de habitação social.
Mas não contente com o dito programa que, aparentemente, se afigura muito meritório e de enaltecer, Basílio Horta deu uma de politicamente correcto, aliás na senda da sua postura. 

Apontou baterias a pensões de muitos concidadãos, com aquela cara típica de homem de direita antigamente, mas convertido ao socialismo, sem ser militante de cartão.
Referiu montantes de baixíssimas pensões e rematou com o seu arzinho peculiar -  “É este o país que temos”!

Tal como acontece sempre, nunca ninguém questiona a sério os protagonistas do politicamente correcto e da demagogia e da falsa falta de memória, quer nas TV, na rua, nos jornais. Reverendos e agradecidos, SEMPRE.

É que alguém podia ter lembrado a Basílio Horta o número de anos que esteve no poder o PSD e o PS, e até, o podiam ter questionado sobre o que é que ele quando anos atrás esteve no poder eventualmente procurou fazer nessa área mesmo não tendo tutela da área.

Mas não, é sempre assim.

Este tipo de gente continua a disfarçar que responsáveis de outrora já não podem ser chamados à responsabilidade para as situações actuais, como Salazar, Caetano, Mário Soares, Álvaro Cunhal, Cavaco Silva, etc. É que já passaram muitos anos, e os sucessores podiam ter olhado para os gritantes e lamentáveis problemas da nossa sociedade e pelo menos minimizar as situações.

É que só falta vir dizer um destes dias que a culpa do difícil presente é afinal do corneteiro de Afonso Henriques que não tocou a "fim do saque". Vou tomar o meu café matinal e caminhada.
António Cabral (AC)

Sem comentários:

Enviar um comentário