A  PROPÓSITO …..

A propósito, como vai este mundo cada vez mais amalucado? E agora,  são todos Ucranianos?

A moda neste momento (desde que o execrável Putin invadiu a Ucrânia) é dizer que se é UCRANIANO, ao ponto da Olena vir à WEB em Lisboa. 

Costa já a recebeu. 

Não parece ter sido convidada pelo comentador do reino para o jantar no palácio do costume em honra do homem de Timor. 

Não acho bem nem mal, quero lá saber, mas observando as dezenas que lá foram papar naquele salão enorme, a senhora bem podia ter ido, coitada. E coitada porque, tirando o país da senhora, o resto do mundo está catita.

Norte de Moçambique? Essa agora, está tudo resolvido, pacificado!

Iémen? Essa agora, nunca mais houve conflitos, há muito que lá reina a paz e a reconstrução!

Síria? Essa agora, há que tempos que russos e americanos e mercenários de todos os lados saíram de lá, a reconstrução está a caminho, o Assad filho quer eleições rapidamente e ficará tudo catita!

Corno de África? Eritreia? Somália? Essa agora, há que tempos desapareceram os problemas, tudo no bom caminho democrático!

Líbia? Argélia? Tunísia? Mali? Essa agora, tudo no bom caminho!

Sudão? Uganda? Ruanda? Essa agora, tudo na maior harmonia!

Portanto nada de preocupações a não ser no enorme sarilho Ucraniano!

A bovinidade não enxerga mais do que aquilo que está à frente da ponta do nariz e, mesmo assim, se estiver a mais de 30 cm já não topam!

Ah, a propósito, agora que o inarrável "cara" Jair perdeu as eleições (por incrível que pareça, com escassa diferença para Lula), e exactamente a propósito da Ucrânia, será que a diplomacia Brasileira vai alterar muito o seu posicionamento sobre aquela horrenda guerra?

É que para mim, simples cidadão comum muito ignorante destas coisas da geopolítica, quer-me parecer que já lá vão os tempos de 1964 em que os militares Brasileiros bem enfeudados aos EUA fizeram nas calmas a instauração da ditadura militar. 

No presente não me parece que Lula adira completamente ás teses americanas.  E se assim se vier a confirmar, vou ficar à espera, atento, pelas reações de certa malta que existe por aqui, na tugolândia. Aguardemos.

AC