quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

CRAVINHO


Não tenho a certeza quantas vezes o sr Cravinho foi à AR para debitar acerca do Hospital Militar em Belém e das derrapagens nos custos das obras para tornar aquele caco velho numa unidade para ajudar a salvar doentes COVID. Li algures que para isso ficaram 30 camas OK! 

Dizem que gastaram 3, 2 milhões de euros. Como diria o Guterres, é fazer as contas para ver o preço unitário a que ficou a camita! Adiante.

Leio nos "media" nacionais que com as confissões de hoje o sr terá calado finalmente a oposição quanto a este assunto. 

Um assunto, mais um, muito pornográfico.

A minha muito idosa vizinha na aldeia perguntaria: "porque é que o gajo não disse isto tudo na primeira vez que lá foi chamado"?

A minha idosa vizinha é "terra à terra", simplória, mas topa malandros à légua. 

Mas não tem a menor ideia sobre estas coisas da era digital que tanto atrapalham ministros e outras criaturas.

Cravinho não se desculpou com a Rússia, porque a Ucrânia ainda não tinha sido invadida.

Não se desculpou com a inflação porque era baixa e não a actual.

Não se desculpou com as alterações climáticas porque não se lembrou e nenhum assessor lhe sussurrou isso.

Não se desculpou com o trânsito porque não se lembrou.

Quem pagou as favas? O servidor, que não serviu como deve ser, foi muito rigoroso!

Eu tenho ouvido as desculpas mais imbecis mas esta ainda não me tinha ocorrido, é ainda mais imbecil que as imbecis deste mundo. 

E nenhuma besta lhe perguntou na audição pelos dias de semana em que dava despacho ao tal Alberto Coelho. Ou não dava? Em dois meses nunca despacharam ? Era com o secretário de Estado?

A língua portuguesa é riquíssima. Mas mesmo assim, não existem adjectivos suficientes para qualificar esta "prenda", um dos maiores exemplos de incompetência, que com as suas atitudes e completa ausência de sentido de Estado e de quase tudo o mais é um dos vários artífices socialistas e esquerdalhos que mais alimentam o crescimento do inarrável e execrável Ventura e machuchos. Que tristeza.

AC

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