REVOLTAS ?
Os militares portugueses, maioritariamente os do Exército, revoltaram-se (e muito justamente) porque fartos de andar na guerra. Fizeram uma revolução militar, que rapidamente se transformou numa popular, naturalmente orientada por políticos que tinham estado na sombra.
Nos supermercados continuam a ser comprados frutos vermelhos, vegetais mais incomuns, tal como frutas, etc. Não há grandes revoltas por esses e outros produtos continuarem a ser comprados.
Os professores não param de se revoltar, mas pouco se tem alterado.
Os pais dos alunos e os alunos, não se revoltam assim tanto por não haver aulas.
Os portugueses mais pobres, os que se socorrem da ferrovia e dos autocarros pouco ou nada se revoltam, pouco podem fazer, têm pouca voz perante por exemplo os maquinistas da CP.
O Presidente da República parece que se revoltou contra o PM e seu ex-aluno porque não queria/ quer um irresponsável como ministro. Mas a revolta não serve de grande coisa, fica tudo praticamente na mesma. Ah, não se revoltou quase nada com anteriores responsáveis, pois não eram só dois.
Os utentes dos transportes marítimos entre as duas margens do Tejo pouco ou nada se revoltam, pouco podem fazer, têm pouca ou nenhuma voz perante este governo PS, perante tanta incompetência, com ou sem baterias, e quase sem barcos e os que há estão velhos e ferrugentos.
Os pensionistas, muitos já com limitações de saúde, facilmente se deixam enganar com o "bacalhau a pataco" de Costa e sequazes.
A ministra da segurança social aldrabou e mesmo mentiu há meses quanto à sustentabilidade da segurança social. Não descobri especiais revoltas.
Os governantes actuais, mentem ainda mais do que era habitual com anteriores governantes da sua e de outras cores, não vejo revoltas especiais sobre isto.
O que quero dizer com estes poucos exemplos, é que a acomodação chega relativamente depressa.
Então, se arranjarem umas sinecuras para alguns que, no fundo, são da mesma cor ideológica, para ficarem sossegados e saudosos dos tempos revolucionários e ainda mais obesos do que já eram, as coisas resolvem-se devagar ou seja, os governantes continuarão a mentir e a pouco ou nada solucionar na sociedade portuguesa.
Aguardemos por próximos capítulos.
António Cabral
REVOLTANTE
ResponderEliminarQuando Marcelo fala em autoridade e responsabilidade deve olhar para ele próprio.
Claro que ostenta autoridade mas isso não quer dizer que a saiba exercer.
Fazer de Galamba o pião das nicas foi de uma irresponsabilidade chocante, quando o olho do furacão que tudo move mora no outro palácio.
Comportou-se como um amolador de tesouras do assobio só porque uma vez durante mais de sete anos não conseguiu afinar as agulhas.