sexta-feira, 16 de junho de 2023

POESIA

. . . . 

Bebamos isto como um remédio amargo

E concordemos em mandar à merda o mundo e a vida

Por quebranto no olhar, e não por desprezo ou aversão

. . . .

Meu amor perdido, não te choro mais, que eu não te perdi!

Porque posso perder-te na rua, mas não posso perder-te no ser,

Que o ser é o mesmo em ti e em mim.

. . . .
António Cabral (AC)

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