(Republico um texto já com algum tempo)
PORQUÊ o BLOGUE ?
Chapéus há muitos
Chapéus há muitos e este é um deles.
Barretes enfia quem quiser. Depois queixem-se.
Este chapéu em cima e que fotografei em 2011 na terra Brasileira dos coronéis (Ilhéus) e Vasco Santana, inspiraram-me para o nome do blogue.
E, quanto a Facebook, Instagram, Twitter, etc. ?
Respeito quem opta por eles, mas não tenho nem nunca tive conta nessas e em outras redes sociais. Duvido que algum dia venha a ter.
Fico só com o blogue.
Aqui, tento fazer alguma coisa e, se falho, e tenho falhado, e falharei ainda certamente, pelo menos fico de certeza melhor do que aqueles que se acomodam, que tentam nada fazer e conseguem-no plenamente. Já abordei isto no passado. É o meu lema. Volto ao tema.
Ter um blogue, opinar e, adicionalmente, tentar não ser cerceado na informação, lendo cá dentro e lá fora, lendo, pesquisando.
Pois, pode ser, mas a minha experiência nesse campo (OCS) mostra bem como vamos de jornalismo, e fico-me por aqui, além do já referido supra.
Isto dito, não me parece que o - Chapéus há muitos - possa ser rotulado de ""alinhado"" seja com o que for, seja com quem for.
Tenho coluna vertebral. Não pratico "partidarite". Não sou político. Tenho opinião.
Respeitando sempre outrem.
Dou a mão à palmatória sempre que me é demonstrado com educação de que não vi bem uma coisa, que me enganei, que me precipitei, que mesmo sem o desejar quase possa ter agredido ou tenha sido injusto.
Mas, ao mesmo tempo, lembro-me do ratinho que, mijando no
oceano dizia - qualquer bocadinho pode ajudar.
A liberdade, e designadamente a de expressão e a de opinião, é porventura o primeiro mandamento da nossa convivência democrática.
Como referido no dia da minha emancipação bloguista em 11 de Dezembro 2013 (porque fui sempre muito bem acolhido no blogue de um bom amigo a que acima já aludi), decidi-me a criar um blogue muito motivado, também, pela minha amadora devoção à fotografia.
Não faço, não tenho que fazer, não farei combate político.
Mas não me calo mesmo que alguns francamente não gostem, que achem de mau tom.
O respeito pelos titulares dos órgãos de soberania é um assunto delicado e deve ter-se isso presente.
Mas respeito pouco ou a caminhar para o nada quem acintosa e sucessivamente a pouco respeito se dá e desperdiça capital político.
Interessa-me a vida, a minha, a dos meus, a dos meus concidadãos, as ideias, os princípios e os valores.
Preocupa-me a infelicidade de milhões mas a começar nos portugueses cá dentro e os da diáspora.
Preocupam-me, as desigualdades gritantes e muitas persistem em Portugal, tal como a pouca eficácia de instituições como por exemplo o sistema de justiça nacional cujo desfecho é, muitas das vezes, caricato, deplorável mesmo.
Estou completamente farto de tanta pouca vergonha, dos múltiplos exemplos da podridão que prosseguem mas sempre resguardados nos pareceres que nunca dão a conhecer aos cidadãos.
Repulsa pelos abusos, demagogia, cinismo, desfaçatez, e ainda por uns quantos que dadas as suas importantes mas temporárias funções na sociedade se têm como devendo estar acima da LEI.
Todos têm que se explicar, prestar contas, explicar as decisões com frontalidade e transparência. Coisa que não se vê.
A democracia tem regras que, sempre que as coisas desagradam a certa gentinha, fazem por esquecer. Como anda acontecendo, outra vez e outra vez.
Preocupa-me muito a vida e futuro dos das faixas etárias que actualmente têm entre 10 e 20 como os meus netos, os de 30, 40 e 50 anos. Quase todos nascidos depois do 25 de Abril.
Preocupa-me que muitos (presumo, mas não devo estar muito errado) não se revejam em nenhum partido actual.
Preocupa-me, e eu senti-o, que não consigam participar efectivamente a não ser que se metam em "jotas" ou em certas áreas nas autarquias, ou em certas organizações capturadas.
Preocupa-me o simplismo que hoje se vê muito, o - ou és por mim ou estás contra mim -, ou só subirem aqueles que dizem "amém" aos chefes!
Continuarei a acompanhar o que se passa no mundo, darei a minha opinião, tentarei continuar assertivo e o mais rigoroso possível, e mesmo com as "SS" e as "LL" ás vezes a reclamarem, não me dobro nem me sento.
Isto dito, nada mais,..............pintassilgos não são pardais.
continuar sempre que possível a escrever diariamente.
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