TEJO
Há muitos anos, nomeadamente de 1960 para trás, apareciam golfinhos no Tejo, havia (1955) muito mexilhão e burriés por exemplo nas rochas da praia de Paço de Arcos, as águas a montante de Vila Franca de Xira eram relativamente limpas, havia muito peixe, etc.
Décadas foram passando, cada vez maior concentração de pessoas em Lisboa e arredores, cada vez mais pessoas em ambas as margens do Tejo, mais indústria, etc.
Até cerca de 1960, mesmo as descargas de esgotos para o rio, em Lisboa e arredores e na margem Sul,
eram relativamente "absorvidas pela natureza. Deixo dois exemplos de esgotos de então, agora inativos.
Daí para cá é o que se sabe.
Mas há dias, algumas boas notícias, os golfinhos estão a aparecer. Há que ter esperança que as coisas melhorem, que as ETAR funcionem sempre, que as indústrias se modernizem e tenham sistemas de combate à poluição de águas e atmosfera, e que o controlo e fiscalização sobre as indústrias aperte.
Mas há ainda caminho a percorrer. Até porque ainda aparecem de vez em quando sinais preocupantes, como mostro nas fotografias tiradas recentemente na zona de Alcochete.
Há que ter esperança.
AC
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