sábado, 16 de setembro de 2023

ESTAMOS . . . .  COMO ESTAMOS . . . 
Apetece-me escrever isto depois de mais uma viagem por estradas nacionais (90, 70, 50 Km/h), e auto-estradas A23 e A1 (120, 100 Km/h), onde pude observar o mostrador do conta quilómetros sempre nos 125 Km/ h ou nos 105 Km/h em auto-estrada (o desconto nos radares andará pelos 7 Km/h) rigorosamente mantidos pelo controlo automático de velocidade (cruise control).

E estamos como estamos pois existem MUITOS e MUITAS que adiante nomeio e que, ao volante, são verdadeiros assassinos uns, verdadeiras incompetências outros, egoístas de alto coturno ainda outros. SIM, umas bestas e energúmenos

Desde quem ao volante tenta ligar o telemóvel como vi "um gajo" fazer num Fiat abrandando a velocidade de maneira acentuada e por isso ultrapassado pelos meus 125Km/ h, mas que ao fim de um bocado passou por mim desabrido e ficou a circular à minha frente à mesma velocidade, aos que por qualquer outra razão andam aos ziguezagues ligeiros entre a faixa do meio e a esquerda, ou o (s) animal (ais) que numa estrada nacional de limite 70 me aparece (m) numa curva quase na minha faixa.

Estupidez, incompetência, falta de educação, ausência completa de consideração pelo próximo, tipicamente algumas das várias "qualidades" que se encontram por aí na estrada.

Naturalmente, a questão da velocidade é um factor para os muitos acidentes. Mas há muito mais.

Pela minha parte aplaudo a colocação de cada vez mais radares de controlo.
Mas, ao mesmo tempo, quando verifico a crescente ausência de GNR e PSP na maioria das situações da nossa vida, e saltam estatísticas e tolerâncias zero e operações na Páscoa e no Natal, a sensação que me fica é de também MUITA caça à multa e paleio em conferências de imprensa.

Mas voltando à estrada, que dizer dos acidentes de camionistas?
Nesses acidentes em que, se há azares de rebentamento de pneus (um ou outro não é azar, é o pneu não estar em condições de poder circular), na esmagadora maioria dos casos não adaptam a velocidade às condições da estrada, do trânsito, das condições climáticas.

Que dizer de um camionista, senão que é um anormal, ao volante de um camião TIR pretender ultrapassar outro equivalente numa subida e depois acabar por ficarem paralelos durante uns Kms ? (entre Santarém e Aveiras, A1)

Que dizer dos que aparecem nas entradas na A1 a altíssima velocidade, borrifando-se para quem vai a circular?

Que dizer de uma criatura que pára o seu SUV perto da entrada do restaurante na estação de serviço bloqueando a passagem para os estacionamentos, em vez de ir estacionar? (não havia ninguém com problemas de mobilidade)

Com estes exemplos, mais o que observo nos supermercados e na praça, ou nas farmácias, nas filas na padaria, cada vez mais concluo - isto não tem conserto.

Que dizer de carros velhos em certas rotundas, como se de um vendedor de carros autorizado se tratasse, carros e esquisitos vendedores observados placidamente pela PSP ou por carro da GNR que por ali passa?

Credo nada de incomodar as pessoas! É tudo legal!

Estamos como estamos.
A cauda da Europa cada vez mais perto, as desgraças várias cada vez mais perto.
Naturalmente, tenho de admitir poder estar a ver tudo isto mal.
AC

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