A VIDA
Cada um é como quer,
- lava-se diariamente . . . . ou não,
Cada um é como quer,
- lava-se diariamente . . . . ou não,
- lava-se só . . . . de vez em quando,
- nem sequer se lava,
- usa vestuário de moda e/ ou de marca, ou anda roto,
- tem cuidado com a alimentação, ou não,
- come muitos fritos e comida de plástico,
- ou pouco come, ou é vegan,
- quase não vai ao barbeiro/ cabeleireiro, ou não vai mesmo,
- tem ou não uma vida sedentária,
- dá nas vistas por formas diversas, e pelas mais diferentes razões,
- passa horas ao telemóvel, redes sociais e em jogos electrónicos,
- adorna-se como entende, tatua-se como entende,
- dentro de casa, numa loja, na igreja, sempre de boné, pala para trás,
- não repousa o suficiente para a sua idade,
- define as suas prioridades de vida.
Ninguém tem nada com isso, obviamente.
Observo, registo, respeito. Gosto, não gosto, sigo em frente.
Cada um define as suas prioridades. Ninguém tem nada com isso.
Acredito que quem é intelectualmente honesto (a maioria dos meus concidadãos) aceita diferentes pontos de vista (aceito) e, sempre presente a liberdade individual até ao limite da fronteira de liberdade de outro concidadão, compreende que algumas coisas observáveis no dia a dia das nossas vidas possam causar alguma surpresa ou mesmo estranheza, o que não quer dizer nada mais do que isto.
Respeito, as opiniões e decisões individuais.
Mas, por exemplo, faz-me uma certa espécie ver de vez em quando à porta da pastelaria onde normalmente vou de manhã tomar café antes de uma caminhada, alguém que é relativamente novo, a pedir qualquer coisa para comer quando, é observável, o que calça, a T-Shirt, o relógio, o telemóvel, e tudo o que é braços pernas e pescoço, não tem um cm2 de pele à vista, é tudo tatuagens.
Observo, registo mas, confesso, faz-me alguma impressão.
Não tenho nada a ver com isso mas, desculparão, estranho.
Como espécie me fez aquilo com que deparei ontem numa escada rolante de um muito conhecido centro comercial (não pude deixar de observar, os pés/ calcanhares estavam quase ao nível dos meus olhos) uma jovem senhora bem vestida e exalando perfume por todos os poros, com tatuagens nos pés e os tornozelos ornamentados com pulseiras, e não gastar uns eurozitos para tratar dos pés, calcanhares gretados, com calosidades.
Desculparão, eu sei que não tenho nada com isso, mas tendo ficado à frente dos meus olhos ocorreu-me - prioridades e coerência e o dever que cada um tem de cuidar de si, e fez-me impressão, observar aquilo que em bom português se chama desmazelo.
Devemos cuidar daquilo em que nos apoiamos.
A saúde dos pés e pernas é indispensável.
AC
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