segunda-feira, 25 de setembro de 2023

NESTA FAMOSA PAZ Pós 1945,
Como estamos de guerra na Ucrânia?

Sim, vamos lá, como estamos nesta guerra, Ups, . . nesta operação militar especial?

Lamento falar em guerra, oh canalha PUTIN.

Guerra é coisa que depois do fim da II GG em 1945, depois de na baía de Tóquio o diplomata japonês se ter sentado em frente ao hirto McArthur e ter assinado pelo Japão a rendição incondicional, depois de confirmado o poder dos Estados Unidos, depois da fundação da ONU onde agora perora o mole Guterres, nunca mais haveria guerras.
Nunca mais houve guerras, certo? 
Só operações militares especiais, esta na Ucrânia, Síria, Afeganistão (Rússia, EUA), Norte de África e outros, Líbano, Iraque, Palestina, Kosovo, Chechénia, Sérvia, etc.

Anda muita gentinha por aí num crescente frenesim, de viagens e discursos e propaganda e contra informação.
O que desde logo recomenda muita prudência e desconfiar quase da própria sombra.

O actor/ presidente Volodymyr Zelensky bem amestrado por certos círculos ocidentais prossegue as suas diárias arengas e, certo de que não é apeado do poder, já se ausenta vários dias do país depois de mais uma grande varridela de governantes e funcionários vários. 

Passeou a sua vestimenta característica pelos EUA, Canadá, ONU, discursou aqui e acolá, deu entrevistas, teve muitos encontros bilaterais, teve reuniões de trabalho, teve palco, e clamou por mais dinheiro e mais armamento.

Os argumentos que apresentou foram os da cartilha do costume.
Do lado ocidental, também não houve novidades, foi a cartilha do costume.
Do lado da Rússia, também nada de novo e inovador, o inarrável Lavrov caracterizou o Ocidente como o império de mentiras, o que não é completamente mentira. Tem é de mudar de óculos para ver melhor o que se passa lá por casa.
Verdade se diga, se o homem não falasse assim um destes dias ou o avião explodia ou tropeçava e caía de uma varanda!

Mais dinheiro, mais armamento.

Pois é, o factor tempo e aquela coisa chatíssima das democracias - as eleições - estarão a começar a preocupar Zelensky.
Ele não se confessará em público mas já percebeu que as duas coisas correm contra ele. Polónia, Hungria, EUA e os que ainda não se confessaram começam a fazer cada vez mais contas.
O dinheiro que vai para Zelensky/ Ucrânia não vai para as necessidades dos países doadores.

Eu disse doadores?
Estou em crer que doações serão muito poucas, e com o passar do tempo, seja de que forma for, do Reino Unido aos EUA e a todos os outros, quererão recuperar o que foi entregue/ empatado. Veremos.

Mas, e negociações, planos de paz?
Aparentemente NADA. Lavrov frisou isso.

Mas, no terreno, militarmente?
Lavrov confessou que está a haver crescentes danos na Rússia provocados por mísseis e drones. A Crimeia e nomeadamente pontes e bases militares já não estão a salvo. 

É por demais evidente a lembrança de Lavrov - o Ocidente, com o seu apoio a Kiev, estar já diretamente em confronto com Moscovo: "Podem chamar o que quiserem, mas eles estão a combater contra nós.  

Quanto à contra-ofensiva de Zelensky que terá sido iniciada em Junho passado, aparentemente as coisas não estarão famosas.
Quando, abertamente, no Reino Unido e nos EUA, começam a questionar o andamento da guerra, quando começam a surgir vozes a pedir contas sobre os rios de dinheiro enterrados na Ucrânia, isto significa que os ventos que sopravam numa direcção estão a abrandar?
Significa que poderão vir a mudar de direcção?

Algumas coisas me parecem prováveis no terreno:
- os avanços das tropas Ucranianas serão frouxos,
- as posições Russas não se alterarão muito,
- os bombardeamentos sobre a Ucrânia prosseguirão,
- os mísseis e drones Ucranianos cada vez mais tentarão acertar em território Russo.
La Palisse não diria melhor.

Por outras palavras, não estou a ver o fim disto.
E até que ponto a Rússia vai continuar a suportar os ataques a várias zonas na Crimeia e não só?

Agora mais a sério, não estou a ver o fim disto, o que dá muito jeito a vários governos para se desculparem de muita coisa, mas está a parecer-me que a situação - toma lá míssil e drone, recebe agora míssil e drone - não vai continuar assim por muito tempo. Vai piorar.

Aguardemos. 

Ah, o discurso de Marcelo foi muito importante para reverter a situação!
AC

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