A recente tragédia noticiada pelos OCS, a da morte de um pequenino bebé deixado esquecido no carro pelo pai, destroçou certamente a família. Fiquei incrédulo.
A morte de qualquer ser humano particularmente em condições inesperadas é sempre uma perda irreparável.
A morte trágica deste bebé terá provocado as mais diferentes reações nos concidadãos.
Há dois dias, fomos jantar a casa da nossa filha mais velha e, a dada altura, abordou-se esta tragédia.
E, pela nossa filha, fiquei a conhecer um episódio passado com uma família amiga dela, de que um dos filhos (o L) é amigo de longa data do meu neto de 16 anos. Colegas de infantário, primária etc.
Pois no passado, teria o L pouco mais que 2 anos, vinha no carro com o pai, chegaram a casa, junto dos prédios na zona do centro comercial Fonte Nova em Lisboa, o pai desligou o carro fechou-o, e foi para a entrada do prédio, elevador, e lá foi por ali acima.
Abriu a porta, a mulher /mãe do L cumprimentou-o e logo a seguir ela perguntou - o L?
O Pai, esbugalhou os olhos, mão na testa, correu lá para baixo, o gaiato estava, sossegado, quieto, calado e com o cinto.
O amigo do meu neto está vivo e é um rapaz estupendo. E se o pai tivesse chegado a casa e ainda mais ninguém lá estivesse?
A vida frenética sobre a cabeça de muita gente pode, eventualmente, acarretar tragédias.
No caso recente não faço ideia do que se terá passado, eventuais razões para o esquecimento daquele pai.
A vida em Portugal e não só, não está nada fácil. Ansiedade a mais!
Que o desafortunado bebé descanse em paz.
AC
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