Era uma vez . . . .
Um amigo meu, o meu melhor amigo militar, foi nomeado para representar o país no estrangeiro. Já lá vão 32 anos.
Foi, segundo ele me contou, uma das melhores experiências profissionais, na realidade a melhor.
Pelas circunstâncias do cargo, técnicas, inovadoras, financeiramente muito boas, e pela experiência adquirida no contacto prolongado com uma (então) das melhores marinhas do mundo.
Esse meu amigo aprendeu muito.
Aprendeu como gerir BEM um projecto, verificou o que era trabalhar em equipa, com objectivos definidos para a equipa e para cada membro individualmente.
Constatou a informalidade respeitosa entre a hierarquia, a facilidade de acesso a informação e a pessoas independentemente dos cargos.
Verificou o que era uma boa administração de recursos, observou lideranças, avaliação de cumprimento de tarefas e objectivos.
Verificou maleabilidade, alteração inteligente e conhecedora de orientações face a situações e circunstâncias inesperadas.
Lembrei-me disto e do meu amigo quando hoje decidi assistir a uma parte do lamentável espectáculo passado na Assembleia da República.
A esmagadora maioria dos palradores, desde o execrável Ventura aos inarráveis Costa, Brilhante e outros de todos os partidos, demonstraram plenamente porque Portugal está como está.
Alguns julgam-se talvez Deuses ou até, sei lá, um Papa.
Como se altera este estado de coisas?
Não é fácil mudar esta situação!
É preciso muito tempo, disse outro dia uma lamentável criatura!
AC
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