sexta-feira, 21 de junho de 2024

INVEJA
Vejo nas Gordas do CM que a PJ, cheia de inveja (é pecado), anda a vasculhar as facturas das almoçaradas de trabalho de Isaltino Morais e pessoal da CMOeiras. 
Leio que estão prontos (na PJ) para cuidadosamente reler 1441 facturas de lautas refeições, que Isaltino Morais e outros da CMOeiras a muito custo eles deglutiram ao longo de vários anos.
Vai sair-lhes caro, à PJ, pois vão começar a salivar!

Esquece porventura a PJ que, nesses almoços de trabalho, foram certamente tomadas importantíssima decisões para o desenvolvimento da autarquia.
Além do mais, convenhamos, 139 mil euros de despesa para um período de 6 anos é uma bagatela comparado com os exorbitantes custos de viagens de certos autarcas. E isto para não falar de outras coisas. Porque não investigam essas viagens que, diz alguém, ascende a mais de duas centenas de milhares de Euros?

Recorrendo-me de argumentos de alguns dos 50+50, isto (almoços), tal como viagens, despesas outras (prendas, liberalidades, etc.), configuram genuínos actos administrativos da mais pura gestão corrente de uma autarquia.
Em Oeiras, tal como em todas as outras autarquias.
Ainda há dias ouvi na TV falarem em ofertas de relógios e outras frivolidades numa autarquia lá para o Norte.

Em suma, seria porventura criticável que nessas almoçaradas tivessem deglutido produtos gastronómicos estrangeiros.
Ora o lavagante, sapateira, lagosta, ostras, leitão, são produtos tipicamente nacionais, apanhados e produzidos dentro de portas.

Seria de criticar que se tivessem alambazado com camarão-tigre e presunto pata negra, coisas que chegam de fora, e não quero acreditar que se tenham desviado de produtos nacionais.
Concedo, naturalmente, que o bom gosto gastronómico é de certa maneira uma atenuante para acto pecaminoso-gastronómico.

Mas enfim, tudo visto e ponderado têm é inveja.
Grave seria que nos orçamentos anuais da CMOeiras não estivesse contemplado o suficiente para esses almoços tal como despesas de representação da CMOeiras.
Não quero acreditar que não houve cabimento para essas despesas.
Se estava no orçamento, que vai fazer a PJ?
AC

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