domingo, 30 de junho de 2024

A justiça panamiana absolveu os 28 arguidos no caso “Panama Papers”, a fuga de documentos de um escritório de advogados que ligava personalidades de todo o mundo a um vasto sistema de evasão fiscal.

A juíza Baloísa Marquínez absolveu os acusados de um crime contra a ordem económica sob a forma de branqueamento de capitais, ligado ao extinto escritório de advogados Mossack Fonseca, disse na sexta-feira a justiça do Panamá, num comunicado.

A juíza decidiu que as provas recolhidas nos servidores da Mossack Fonseca “não cumpriam a cadeia de custódia, bem como os princípios que regem a prova digital principalmente pela falta de valores de ‘hash’ [algoritmo matemático para transformar blocos de dados] que permitissem a certeza da sua autenticidade e integridade”.

Além disso, Marquínez concluiu que “as restantes provas não foram suficientes e conclusivas para determinar a responsabilidade criminal dos acusados”.

A juíza determinou ainda a extinção da ação penal no caso de um dos arguidos, Ramón Fonseca Mora, diretor e cofundador do Mossack Fonseca. O advogado morreu a 9 de maio, aos 71 anos, devido a uma pneumonia, disseram familiares à agência de notícias Efe.

Marquínez ordenou o levantamento das medidas cautelares contra todos os arguidos, entre os quais o advogado alemão Jürgen Mossack, sócio fundador do escritório juntamente com Fonseca Mora. Mossack foi absolvido de todas as acusações.

Obviamente que o resultado seria sempre este.
Era só o que faltava colocar completamente a nu as trafulhices de muitos por esse mundo fora. 
E os muitos incluem certamente altas chefias a vários escalões em inúmeros países e organizações.
De que viveriam os offshores e certos países que os acolhem, tal como a banca internacional tão amiga de certos depositantes?
AC 

Sem comentários:

Enviar um comentário