Tribunal da Relação de Évora confirma a não pronúncia do ex-ministro
Naturalmente que nem Eduardo Cabrita nem o seu condutor quiseram que acontecesse o que aconteceu.
O que considero deplorável nesta tragédia é que a justiça não tenha posto preto no branco a velocidade certamente excessiva a que iria o automóvel que matou o trabalhador.
Como lamentável considero que não se saiba se procuraram observar as imagens das câmaras que existem nas vias rodoviárias.
Como lamentável que um pródigo a dar condolências a todo o gato pingado nada tenha feito daquela vez.
Imaginem agora que tinha havido um acidente assim:
um cidadão remediado, reformado, com mais de 70 anos, guiando o seu muito velho Fiat com mais de 35 anos no meio de uma cidade do interior, esbarra contra uma viatura do Estado e, em consequência, o ministro que lá ia dentro e porque não levava o cinto colocado (coisa habitual não é verdade, coisa que pode dar umas horas de observação num hospital, certo?), bate com a cabeça no pilar entre janelas e entra em coma, e acabará por falecer.
Qual acham que seria o desfecho para o velhote?
Certamente o costume neste país.
AC
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