Nunca tive simpatia pelo político Ascenso Simões. Tem um estilo a roçar o trauliteiro.
Mas concordo totalmente com o que parcialmente aqui reproduzo do seu texto no jornal Público.
Sublinhados da minha responsabilidade.
AC
Dizer que o PS fala a linguagem do Chega é um insulto
Ascenso Simões
Dizer que o PS fala a linguagem do Chega é um insulto
Ascenso Simões
Ana Sá Lopes publicou nesta segunda-feira um artigo em que, partindo de um texto meu no Facebook, afirma que o Chega está a ganhar na campanha autárquica do PS.
Trata-se de um insulto ao PS e aos seus militantes que não pode passar em claro.
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Num Estado de direito, a paz social, a segurança, a ordem pública são centrais. Para isso, temos de fazer duas coisas — encontrar as “penalizações adequadas” para quem põe em causa esses valores e não esquecer os que são vítimas.
Num Estado de direito, a paz social, a segurança, a ordem pública são centrais. Para isso, temos de fazer duas coisas — encontrar as “penalizações adequadas” para quem põe em causa esses valores e não esquecer os que são vítimas.
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A questão a ponderar é se a nossa ação/inação, na defesa das poucas dezenas que praticaram crimes, não está a fazer com que muitos milhares se sintam desprotegidos, dececionados, desiludidos com o país em que vivem, levando a que abandonem os partidos moderados e sigam nos argumentos da extrema-direita.
Os socialistas sempre foram o equilíbrio entre o humanismo e a integração, de um lado, e a segurança e a ordem pública, do outro. É isso que pacifica as sociedades. O que tem levado a que os partidos socialistas percam o apoio dos povos é o facto de deixarem de falar para as grandes massas anónimas e fecharem-se em agendas impercetíveis, por vezes ultraminoritárias,
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O que está a acontecer no PS é que uma minoria muito reduzida e intemperada está a limitar todos os que não pensam como ela, . . . . . . . . . . . .
O PS deve estar onde sempre esteve. Deve ser o partido que entende os países que existem dento do país, que fala com linguagem simples, para todos, que não cesse na transformação da sociedade sem arrogância.
Os socialistas sempre foram o equilíbrio entre o humanismo e a integração, de um lado, e a segurança e a ordem pública, do outro. É isso que pacifica as sociedades. O que tem levado a que os partidos socialistas percam o apoio dos povos é o facto de deixarem de falar para as grandes massas anónimas e fecharem-se em agendas impercetíveis, por vezes ultraminoritárias,
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O que está a acontecer no PS é que uma minoria muito reduzida e intemperada está a limitar todos os que não pensam como ela, . . . . . . . . . . . .
O PS deve estar onde sempre esteve. Deve ser o partido que entende os países que existem dento do país, que fala com linguagem simples, para todos, que não cesse na transformação da sociedade sem arrogância.
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