Macron enumerou as condições: "libertação dos reféns" detidos pelo Hamas; desmilitarização do movimento islamita palestiniano; a não participação do grupo na liderança de um futuro Estado palestiniano; uma "reforma da Autoridade Palestiniana", que gere a Cisjordânia ocupada; o reconhecimento, pelo futuro Estado, de Israel e do "direito de viver em segurança"; e a "criação de uma arquitetura de segurança em toda a região".
"É isso que tentaremos consagrar num momento importante a 18 de junho, e eu estarei lá", disse, sobre a conferência na ONU.
Notas prévias:
1º - O que se passa em Gaza é intolerável, inaceitável. É, ponto.
2º - Há muito, creio, que as acções das FA de Israel, se afiguram desproporcionadas.
3º - Os ataques sobre Israel, com Rockets, mísseis e etc., parece que quase deixaram de acontecer.
O terrorista Hamas não entrega os reféns: porquê?
Bom, olhando as "Macronices":
1 - desmilitarização do movimento islamita palestiniano - Quem assegura o cumprimento?
2 - não participação do grupo na liderança de um futuro Estado palestiniano - Esta é das melhores; terá reparado o que acontece no Líbano, no Yemen, na Síria, para citar só estes?
3 - reforma da Autoridade Palestiniana - Não andam em reformas desde Arafat?
4 - reconhecimento, pelo futuro Estado, de Israel e do direito de viver em segurança - Algum país muçulmano e ou árabe reconheceu Israel?
5 - criação de uma arquitetura de segurança em toda a região - Importa-se de repetir? Que arquitectura? Qual, como?
Quem assegurará? ONU? Quem?
Esta condições, este paleio, assemelha-se aos memorandos do Putin, numa outra escala evidentemente.
O que proporciona é empatar tempo, um constante vomitar de vacuidades, e a par disso calmamente tratar de vender armamento a todos, ou centrais nucleares, ou vender Airbus.
Não saímos disto.
Desde Sykes/ Picot que andam a encanar a perna à rã.
Desde 1948 que muçulmanos e árabes querem riscar Israel do mapa, qual dois estados.
Pessoalmente, acredito que Israel possa desejar abocanhar definitivamente a Cisjordania e Gaza e expulsar a malta que lá está, ainda.
Claro que de há muito Egipto, Irão, Arábia Saudita, desejam ardentemente acolher os palestinianos! Estão ansiosos por ajudar!
Adicionalmente, o Hamas não anda a ficar com mais de 50% ou 60% ou mais da ajuda humanitária? Como resolver isto?
AC
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