quarta-feira, 6 de novembro de 2024

ESTÁ MUITO DOENTE?
ESTÁ MUITO AFLITO?
SINTOMAS DE ATAQUE CARDÍACO?
CAÍU, NÃO SENTE AS PERNAS?
REBENTARAM-LHE AS ÁGUAS?

Não se preocupe.
Vamos já para aí . . . . ah, vai demorar um bocadinho, sabe nós . . . 
Vamos já buscá-la . . . . ah vai demorar um pouco, temos que descobrir a maternidade aberta . . . .
Não fique ansioso, o INEM vai já . . . estão só a ver se têm . . . .
. . . . .
. . . . .
É pá, acabo de saber que a velhota morreu, ia num carro da PSP, apagou-se à chegada ao hospital . . . .

E é isto, não saímos disto.
AC
TRUMPALA
As eleições americanas deram um resultado, hilariante para uns, de regozijo para outros, de espanto e tristeza para outros.
Dentro e fora dos EUA. 
Pessoalmente não estou satisfeito mas, como já escrevi, as diferenças entre os candidatos são ténues. Kamala seria docinha nos discursos.
É a minha opinião, naturalmente.

Como de costume, os dos amanhãs que cantam e gritam "sempre", estão muito tristes.

Eu não estou nada satisfeito, mas o que eu espero vir a saber pois creio que serão feitas análises várias é se, por incrível que pareça, votaram na criatura franjas enormes da população que tiveram esperanças nos democratas para a resolução dos seus problemas mas esses problemas não foram resolvidos, nem pelo menos atenuados nestes passados 4 anos. 

Esta é para mim uma grande questão, decisiva, pois estou cansado das promessas e das páginas viradas por uma cambada de gente que rapidamente se vem a descobrir que não passam de uns tratantes, vigaristas com discursos doces e boa imprensa (???) mas sempre a tratar dos seus e da sua vidinha.

Estamos ainda sem os resultados finais, mas parece que se desenha uma vitória com a qual a inarrável criatura se sentirá muito satisfeita, confortável, orgulhosa. Aguardemos.

Entretanto, os do costume, espantam-se, acham tudo isto misterioso, mas olhar para as realidades das pessoas comuns lá por fora e por cá, como os bairros no concelho do Seixal e outros, sair portanto das suas "bolhinhas", isso é que não fazem.
Fazem-me lembrar aquele general do Saddam Hussein a falar contente para as TV e, lá ao fundo, viam-se a aparecer os carros de combate americanos.

Aguardemos portanto.
AC
EXACTAMENTE
A polarização das sociedades e da política é isto, a exigência permanente de perfeição aos outros, e a complacência permanente perante as nossas responsabilidades. (HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS)

Exactamente, para mim, naturalmente.
AC
BEM, PARECE QUE ME ENGANEI
Ontem escrevi que a minha previsão era que Kamala Harris ganharia, mas por muito pouco.
Aparentemente, Trump está confortavelmente à frente.
Ainda faltam alguns resultados.
Aparentemente, quanto ao Congresso, uma eleição igualmente importante, parece que os Republicanos ganharão o Senado, restando saber se se confirmam as previsões de que a Câmara dos Representantes ficaria nas mãos do partido Democrata.
Veremos.

Um resultado que me não agrada mas, como antes escrevi, as diferenças seriam poucas quanto às políticas.
Kamala sorri muito, tem um rosto e não só muito bonitos. Trump tem uma mulher lindíssima mas não consegue ou não quer que o tipo não diga e não faça tanta bestialidade. Ou está-se nas tintas.

Aguardemos.
Vamos aguardar pelo escritos das jornalistas como Ana Sá Lopes e congéneres. Vai ser divertido, no mínimo.
Marcelo, que comentário?
Rangel, que comentário?
Ventura, vai dar pulinhos de contente?

Tenham uma boa 4ª Feira. Saúde, e muita paciência.

AC 

A  PROPÓSITO DE (E) (I) MIGRAÇÕES

AC
 

Pedro Nuno lamenta no bairro do Zambujal “momento menos bom” do autarca de Loures.

Estamos perante semântica e realidade.
A realidade é que houve um momento menos bom do autarca socialista.
Foi menos bom, foi quase mas não chegou a ser fofinho.

Outra realidade, é que os bairros eram e foram catitas e sem problemas durante pelo menos oito anos, mas agora designam-se problemáticos e periféricos, tal tem sido a degradação dos últimos sete meses.

Não saímos disto!
AC
NUNCA TIVE SIMPATIA
Nunca tive simpatia pelo político Ascenso Simões.  Tem um estilo a roçar o trauliteiro.
Mas concordo totalmente com o que parcialmente aqui reproduzo do seu texto no jornal Público.
Sublinhados da minha responsabilidade.
AC

Dizer que o PS fala a linguagem do Chega é um insulto
Ascenso Simões

Ana Sá Lopes publicou nesta segunda-feira um artigo em que, partindo de um texto meu no Facebook, afirma que o Chega está a ganhar na campanha autárquica do PS.
Trata-se de um insulto ao PS e aos seus militantes que não pode passar em claro.
. . . . . . . .
Num Estado de direito, a paz social, a segurança, a ordem pública são centrais. Para isso, temos de fazer duas coisas — encontrar as “penalizações adequadas” para quem põe em causa esses valores e não esquecer os que são vítimas
. . . . . . .
 A questão a ponderar é se a nossa ação/inação, na defesa das poucas dezenas que praticaram crimes, não está a fazer com que muitos milhares se sintam desprotegidos, dececionados, desiludidos com o país em que vivem, levando a que abandonem os partidos moderados e sigam nos argumentos da extrema-direita.

Os socialistas sempre foram o equilíbrio entre o humanismo e a integração, de um lado, e a segurança e a ordem pública, do outro. É isso que pacifica as sociedades. O que tem levado a que os partidos socialistas percam o apoio dos povos é o facto de deixarem de falar para as grandes massas anónimas e fecharem-se em agendas impercetíveis, por vezes ultraminoritárias,
. . . . . . . . 
O que está a acontecer no PS é que uma minoria muito reduzida e intemperada está a limitar todos os que não pensam como ela, . . . . . . . . . . . . 
O PS deve estar onde sempre esteve. Deve ser o partido que entende os países que existem dento do país, que fala com linguagem simples, para todos, que não cesse na transformação da sociedade sem arrogância.

6  NOVEMBRO  2024
Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Tempo de Guerra e de Conflito Armado
> 1772 - Marquês de Pombal torna oficial o ensino primário
> 1919 - Nasce Sophia de Mello Breyner Andresen
> 1929 - Faleceu Columbano Bordalo Pinheiro
> 1975 - Debate televisivo entre Mário Soares e Álvaro Cunhal, na RTP, ficará célebre a frase de Cunhal - Olhe que não sr doutor, olhe que não!
AC

terça-feira, 5 de novembro de 2024

AUTARQUIAS, GOVERNOS CENTRAIS, ELEIÇÕES
Aconteceu em Espanha uma tragédia de proporções avassaladores.
Oficialmente, mortos ultrapassam pouco mais de duas centenas.
Dizem que os desaparecidos poderão chegar aos dois mil.
Se é já um drama quando morre tragicamente uma única pessoa, 
se este trágico número se vier a confirmar estaremos perante uma monstruosidade de vítimas. 

O que se passou em Espanha, o que se está a passar em Espanha,  foi despontado pela mãe natureza, e a mãe natureza sabe que pode contar, SEMPRE, com a demagogia, corrupção, incompetência, compadrio, nepotismo, mentira, manipulação, ocultação de realidades,  de políticos e decisores.
 
A televisão mostra zonas destruídas, escombros por todo o lado, infra-estruturas arrasadas, lama, desespero das pessoas.
As imagens televisivas mostram o resultado da força da mãe natureza exercendo a sua fúria sobre superfícies onde, provavelmente, nunca devia ter sido autorizada construção.

A televisão mostra aquilo que nos legitima pensar na e duvidar da qualidade de sistemas, de várias instituições, de organização, local e estatal.
A televisão mostra-nos um horror e eu penso que de tudo o que vi ficou à vista o resultado da miséria moral de muitos na Espanha das autonomias, das comunidades, dos nacionalismos, das brutais desigualdades.

A televisão mostra-me - sem os visualizar - os políticos que vivem nas suas bolhas. A começar pelo socialista Sanchez.
A televisão mostra-me a ausência de decência nos palradores que discursam à distância.

Mas o que tem sido observado em Espanha na sequência do iniciado pela mãe natureza, não é monopólio de Espanha.

Em minha opinião, está dormente em muitos países, em muitas sociedades, a revolta das populações.
Um evento da natureza, uma tragédia como um gravíssimo incêndio, uma catástrofe industrial, despontarão a ira pois os problemas das pessoas não são resolvidos, de facto.

Passam os anos e trabalham para as eleições, para a manutenção no poder, a todo o custo.
Mas as populações, iradas, têm fraca pontaria.

O rei espanhol, que me parece uma pessoa decente (veja-se as suas posições para com o pai e restante família embrulhada em porcaria) tem muito pouca culpa.

Contrariamente a uma criatura ansiosa por morar em apartamentos caros, eu não vejo culpas da tragédia em Espanha exclusivamente num lado das barricadas políticas.

Posso estar enganado, mas o que a mãe natureza pôs ao léu foi uma Espanha podre, que os principais partidos espanhóis foram construindo ao longo dos anos, o PP e o PSOE.

Junte-se a isto os nacionalismos, e os ódios e está aí um caldinho que vai dar mau resultado.
Pessoalmente, creio que o PSOE do Pedrinho espanhol tem mais responsabilidades na Espanha do presente, a Espanha que se esboroa, a Espanha dos que tudo fazem para se manterem no poder, mas dizendo-nos sempre - somos os mais democratas de todos.
A seguir.
AC 
ESPANHA
Que triste espectáculo nos mostram os televisores.
A destruição, a lama, o rei amachucado pela urbe mas com espantosa dignidade, até porque na lista de culpados ele é o menos responsável por, incompetências, ódios, miséria moral escancarada para todos a podermos ver, falhanço completo de autoridades, corrupção.

Pobre Espanha, pobres espanhóis comuns, naturalmente. 
Mas o que se passou em Espanha, o que se está a passar em Espanha,  foi despontado pela mãe natureza pois ela conta sempre com a demagogia, a corrupção, a incompetência, o compadrio, o nepotismo dos políticos e decisores.

AC
CAMINHADA  NOTURNA

AC 
“Trump transformou as empresas de sondagens num rebanho”

Escreve o Público
Imagino que ande perto da realidade.

Mas que tal escrever, com ISENÇÃO, sobre as sondagens TUGA?
Que tal escrever sobre o endosso do NYT e outros?

Enfim, o costume.

Será que se admirarão de, cada vez menos venderem exemplares do "perdócio", e de cada vez mais haver menos assinaturas digitais?

Eu leio aquilo que bom amigo me envia e deste "perdócio" leio muito pouco.
AC
TRUMP,  KAMALA, ou uma TRUMPALA?
Por razões da vida familiar, tive que estar esta manhã cerca de 30 a 40  minutos dentro do carro numa santa espera.
Tive oportunidade de escutar pelo rádio várias intervenções sobre as eleições americanas a terem lugar no dia de hoje.
Ouvi vários concidadãos, e um ou outro douto, doutos daqueles de certas "madrassas" que tudo sabem, e que tudo tornam tão negro se vencer, o também para mim horroroso TRUMP.
Mas eu creio que de futuro pouco será azul bonito seja lá quem for o vencedor. Veremos onde me engano.

O meu prognóstico é que Kamala vai vencer por muito pouco.
A minha ideia é que Kamala não parecendo animalesca como Trump, não diverge muito dele quanto aos interesses, LEGÍTIMOS, dos EUA.

Tenho 3 anos de vivência nos EUA, 1998/ 2001. 
Não tenho nem nunca tive certezas como uma grande maioria dos jornalistas que por aí escrevem sobre os EUA e as suas políticas interna e externa.
Tenho, apenas, umas noções vagas da sociedade americana que, em bom rigor é muito complexa.

A primeira noção que tenho, é que a maioria dos americanos quer é saber da sua vidinha, e está-se um bocado a borrifar para o mundo sobre o qual, tirando as elites, quase nada sabem, nem onde ficam a maioria dos países. 

É sabido, quem olha e estuda a história, que ao longo dos tempos os EUA tiveram ciclos diversos designadamente de maior ou menor isolacionismo. Muitos Europeus sabem isso e esquecem (!!) a questão  - "interesses americanos". Um detalhe!

Sobretudo após 1945, os Europeus e nomeadamente dos Pireneus para cima, acomodaram-se ao seu estado social, à sua segurança social, ao acolhimento de milhares e milhares e milhares de argelinos, marroquinos, portugueses, espanhóis, árabes, turcos etc., para reconstruir as cidades, criar um bom "welfare" e ficaram sossegados à sombra do chapéu de chuva americano, económico e financeiro nos primeiros anos, e sempre militarmente logo desde 1945.
De Gaulle irritou-se e procurou alguma menor dependência.

Respeito, SEMPRE, a opinião de outrem, concordo e discordo.
Mas acho muito curioso certos escritos e certas defesas.
Gostava aliás de saber, apenas por curiosidade, quantos desses jornalistas e se mais do que por seis meses seguidos, viveram nos EUA e onde. Adiante.

Seja Trump, seja Kamala, creio que teremos Trumpala.
Isto é, a poderosa máquina do Pentágono, o complexo industrial-militar, a máquina diplomática americana do departamento de Estado, ditarão condutas pouco diferentes.
Kamala adocicará todas as questões, Trump vomitará barbaridades.

Quanto ao Médio Oriente parece-me ver por aí as loas de que com Kamala será decretado o fim da guerra.
Pois podendo obviamente estar enganado, eu penso que o apoio a Israel se manterá igual mas com vocalizações diferentes, com muita discursata e vacuidades politicamente correctas, e a questão nuclear do Irão será encarada da mesma forma ao ponto de jamais lhe permitirem obter armas dessas. O que ache muito bem.
Destruirão essa eventual capacidade.

Quanto à Ucrânia e outros temas estou muito pouco seguro.

Creio que a questão comercial e económica e financeira serão, continuarão a ser, as pedras de toque, ganhe quem ganhar.
E aqui a China, já que a Europa alinhou quase 100 % com os EUA por exemplo face à energia, estando no presente numa dependência actual quase total. 
A questão da Formosa/ Taiwan é assunto que presumo será seguida de forma semelhante seja lá quem for o inquilino na Casa Branca.

A ONU continuará a ser a moleza de sempre, não há alternativa, os vetos dos 5 são inamovíveis, pelo menos por agora.

Em síntese, nos EUA, creio que tudo continuará mais ou menos na mesma, e tudo a ser conduzido basicamente da mesma forma.
Kamala será docinha nos discursos, o outro será o costume.
Aguardemos. 

António Cabral (AC)
OUTONO

AC
PRINCÍPIOS
Respeito, SEMPRE a opinião de outrem.
Nuns casos concordo, em outros discordo.

Li isto porque me enviaram, chamaram-me à atenção, e lá li o texto, e sempre que me dão a conhecer coisas da criatura leio, geralmente discordo de quase tudo, respeito, mas discordo. 

Então esta parte é deliciosa - Quando se perdem os princípios, perde-se tudo - sobretudo para observar a coerência (??) e decência (??) da postura, no passado e no presente!
No futuro deve continuar a ser lida na bolha.
Quem não concordar com esta gente é lixo, né?

Já pedi ao meu amigo para não me massacrar tanto com gente da bolha, só de vez em quando.
AC