segunda-feira, 13 de junho de 2016

HORROR
Todas as sociedades têm aspectos que aprecio, ou em que me revejo, pelos quais não desgostaria de lá viver. Mas todas as sociedades, também, têm particularidades horríveis, que me repugnam, pelas quais nunca lá gostaria de passar o resto da minha vida. Em alguns casos, nem visitá-los, ou voltar a visitar.
Os EUA é um dos casos. Embora gostasse de rever, por exemplo, em certas zonas os matizes de cores dos arvoredos no final de Outono, a floresta petrificada, alguns dos "canyons", alguns museus, o "River Café", Las Vegas, alguns cafés e livrarias, certos arredores de Washington, etc.
Mais um massacre aconteceu, um dos maiores e mais sangrentos.
Razões concretas por apurar, alguns contornos parecem estar à vista. Aproveitamentos imbecis, para dizer o mínimo, por parte de racistas e outros anormais e, aparentemente, TRUMP quer levar a taça.
Mais esta tragédia traz-me à memória a minha comissão de serviço nos EUA, de 15 de Agosto de 1998 a 31 Agosto de 2001.
Na recepção que me fizeram, entre outras coisas curiosas contaram-me que, no estado da Virginia, pouco antes da minha chegada, o parlamento regional chumbara uma proposta de lei que tinha como intenção limitar a 12, repito, 12, o número de armas que cada pessoa podia legalmente possuir.
Claro que, agora, mais uma vez, muitos debates se seguirão, muita idiotice se verificará, muitos artigos nos "media", etc, mas no fim do dia, creio, tudo continuará basicamente na mesma.
E não é só a questão da poderosa industria de armamento. Basta circular de carro em certos arredores de cidades, grandes, médias e pequenas, para avaliar da integração multicultural que existe.
Integração multicultural também muito falada na Europa, com os magníficos exemplos que se conhecem por quase todo o lado. Está tudo cada vez mais integrado, pois claro.
Mais um horror.
AC

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